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O artista plástico Elias Layon Leva sua exposição: “Quadros e Cores de Belo Horizonte – 116 anos de História”

 

Elias Layon realizou uma série de pinturas cujo tema denominou “Belo Horizonte, síntese, tom e essência de Minas”. Os olhos do pintor passearam por regiões de Belo Horizonte que vão desde praças e coretos conhecidos, prédios importantes, aeroportos, avenidas principais, campos de futebol, feira de artesanato até as vistas mais aéreas da cidade. O conjunto do que faz uma metrópole com suas referências marcantes.

 

Embora os locais escolhidos sejam de fácil identificação, Layon jamais se presta a pintar cartões postais. Na verdade, ele reinventa Belo Horizonte de uma forma genuinamente nova, inesperada, causando profunda impressão no espectador de sua obra.

 

O que surge nas suas telas é uma cidade que respira única e exclusivamente a partir da criação artística. Para o pintor existe uma realidade desejada que é diferente da copiada. E esse é o presente que o artista dá à famosa capital de Minas Gerais: fazer brotar dela, da impressão que causa no artista, uma nova cidade, criada à luz da invenção artística.

 

Portanto, não se procure na pintura de Layon a cálida luz de Belo Horizonte, as linhas delicadas de seu traçado, as metamorfoses contidas de sua transformação urbana. Uma nova e surpreendente paisagem-cidade é o que se anuncia.

 

Segundo Bachelard, “para o pintor, a cor possui profundidade, espessura, desenvolvendo-se, ao mesmo tempo, numa dimensão de intimidade e numa dimensão de exuberância”. Estas palavras casam-se diretamente com a série que Layon elaborou.

 

A relação entre intimidade e exuberância é o leitmotiv desta série. Criadas a maioria das vezes a partir de tonalidades quentes, de pinceladas robustas e de espatulados densos, a cidade exibe uma exuberância que desfaz o mito da timidez mineira. Como se guardada sob a aparente fragilidade de sua constituição, a cidade revelasse a potência vívida da sua existência total.

 

A exposição é composta por 116 quadros, confeccionados em comemoração aos 116 anos da capital mineira, retratando, em pinturas, a história e a vida diária da cidade.

 

Reconhecido como o pintor das brumas de Mariana, cidade onde reside, Elias Layon mais uma vez se supera com esta série, perenizando pictoricamente sutilezas e nuances de Belo Horizonte.

 

A exposição pode ser vista de segunda a sexta-feira, de 9h às 17h30, na Galeria de Arte da Imprensa Oficial. A exposição fica até o mês de janeiro.

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