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Tra Cielo e Terra: Uma Homenagem a Gianfranco Zavalloni
O grupo de música antiga Musica Figurata realiza um concerto no dia 20 de dezembro, no Museu Mineiro Em homenagem a Gianfranco Zavalloni, artista e educador que faleceu em agosto. Raoni Guerra, baixo-barítono, Renata Vanucci, mezzo-soprano, Rainer Patriota na viola da gamba, Gustavo Bracher com a guitarra barroca e a teorba, e Robson Bessa, no cravo e direção musical, apresentam "Tra cielo e terra: uma homenagem a Gianfranco Zavalloni". Adido cultural do consulado italiano em Belo Horizonte, com grande histórico de incentivo à cultura, Gianfranco também é reconhecido pelo empenho em questões sociais, ambientais e educacionais na capital, além da contribuição de sua obra como artista. No repertório do concerto, autores consagrados do barroco como Cavalieri, Bach e Purcell, e também peças de Tarquinio Merula, Girolamo Frescobaldi e Attilio Ariosti, três dos maiores compositores da região da Emilia-Romagna, local de origem do homenageado. A primeira parte será focada nas questões celestes, com peças sacras que remetem ao descanso eterno e ao nascimento de Cristo. Na segunda parte serão realizadas Arias e peças instrumentais que enfatizam as paixões e belezas da vida terrena. A apresentação tem o apoio da Associação da Emília Romagna em Minas Gerais, Secretaria de Cultura de Minas Gerais e do Museu Mineiro. Sobre o Musica Figurata: Desde sua criação, em 2003, o Musica Figurata tem se dedicado intensamente ao estudo e difusão do abundante patrimônio musical e cultural mineiro, brasileiro e europeu, dos séculos XIV ao XIX. Seu principal objetivo é promover o diálogo entre diferentes artes para recriar, da maneira mais autêntica possível, a atmosfera histórica, artística e cultural desses períodos. O nome vem de uma expressão latina que significa música numerada, cifrada, na qual o baixo recebe números, que correspondem aos acordes e que devem ser tocados por instrumentos harmônicos, como o cravo, alaúde, dentre outros. Utilizando réplicas de instrumentos antigos, o grupo ilustra como a música europeia foi realizada no Brasil, principalmente em Minas Gerais, e aos poucos foi ganhando características autóctones, agregando também elementos africanos. Esse movimento antropofágico deu origem a gêneros musicais importantes, como a modinha e o lundu, que no séc. XIX se transformariam no samba. Desde o seu surgimento, o Musica Figurata vem se desenvolvendo e se projetando no cenário regional com constantes apresentações nas salas de concertos de Belo Horizonte e cidades históricas mineiras, e em especial, à série promovida pelo Museu Mineiro, iniciada em 2005. Sua presença também é marcante nacional e internacionalmente, através de concertos no Rio de Janeiro, em Brasília no Palácio Jaburu, Petrópolis, Assunção e Montreal.
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