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Brasil Sinfônica - João Bosco e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Depois do sucesso absoluto em apresentação na Sinfônica Pop, no último ano, no Palácio das Artes, João Bosco e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) voltam a se encontrar. Desta vez, o cenário será o mais novo espaço cultural da cidade, o Cine Theatro Brasil Vallourec, no coração de Belo Horizonte, a Praça Sete.
Nos dias 21 e 22 de dezembro, o músico e a orquestra vão promover um belo encontro do popular com o erudito em uma noite repleta de canções que marcaram a carreira do artista. Na apresentação, João Bosco e a OSMG, sob a regência do maestro Marcelo Ramos, vão interpretar os principais sucessos do cantor como “Tico Tico no Fubá”, “Papel Machê”, “Corsário”, “Medo de Amar” dentre muitas outras com arranjos especiais para orquestra. A apresentação é uma realização do Cine Theatro Brasil Vallourec com apoio da Fundação Clóvis Salgado.
João Bosco tem em sua história musical diversas parcerias exitosas. Vinícius de Moraes é uma delas. Para homenagear o amigo e companheiro de composições, o show terá em seu repertório cinco músicas de Vinícius: “Garota de Ipanema”; “Rosa dos Ventos”, “Se Todos Fossem Iguais a Você”; “Água de Beber e Chega de Saudade”.
JOÃO BOSCO
João Bosco Mucci, compositor, cantor e instrumentista, nasceu em Ponte Nova MG, no ano de 1946. Filho de pai libanês, João Bosco começou a tocar violão aos doze anos, incentivado por uma família repleta de músicos. Alguns anos depois, iniciou na Escola de Minas em Ouro Preto o curso de Engenharia Civil. Apesar de não deixar de lado os estudos, dedicava-se sobremaneira à carreira musical, influenciado principalmente por gêneros como jazz e bossa nova e pelo tropicalismo.
A parceria com Aldir Blanc começou em 1970, quando conheceu o compositor que formaria com Bosco a parceria que lhes rendeu mais de uma centena de canções como “O mestre sala dos mares”, “O bêbado e a equilibrista”, “Bala com bala”, “Kid cavaquinho”, “Caça à raposa”, “Falso brilhante”, “O rancho da goiabada”, “De frente pro crime”, “Fantasia”, “Bodas de prata”, “Latin Lover”, “O ronco da cuíca”, “Corsário”, são algumas delas.
Em 2012, em comemoração aos seus 40 anos de carreira, João Bosco lançou "40 anos depois" em CD e DVD, reunindo sucessos de seu repertório e vários convidados especiais como Chico Buarque, Milton Nascimento, João Donato, Roberta Sá, Toninho Horta, Trio Madeira Brasil e Cristóvão Bastos. Ainda em 2012, o cantor foi o grande homenageado do 23º Prêmio da Música Brasileira, a mais importante premiação do segmento no país. O show no dia dessa premiação gerou uma turnê por diversas capitais do Brasil e, ao final, originou o CD e DVD "Homenagem a João Bosco -23º Prêmio da Música Brasileira". Este ano, João Bosco realizou uma turnê internacional que começou por Paris e passou por Itália, França e Reino Unido.
MARCELO RAMOS, REGENTE TITULAR DA OSMG
Marcelo Ramos graduou-se mestre em regência orquestral pelo Cleveland Institute of Music (EUA) e termina, ainda em 2013, seu doutorado em artes e regência orquestral na Ball State University (EUA). Foi regente nas orquestras Amazonas Filarmônica, Teatro Nacional Claudio Santoro e Sinfônica de Minas Gerais (2003-2008), e dirigiu óperas e concertos sinfônicos. Participou de master classes internacionais com Michael Tilson Thomas, Kenneth Kiesler, Kurt Masur, Ronald Zollman e Alexander Polistchuk. No Brasil, estudou regência com Eleazar de Carvalho e Dante Anzolini, e regeu as principais orquestras brasileiras no Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Brasília e Espírito Santo. Além de regente, Marcelo é violoncelista e arranjador. Já produziu três CDs com obras inéditas de compositores mineiros – a série Ofício de Trevas – e obras para bandas.
ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS
Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das grandes orquestras do país. O repertório interpretado pela OSMG inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica Pop. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além de cidades do interior de Minas, com o intuito de difundir a música erudita e democratizar o acesso de diversos públicos a esse gênero musical. A OSMG atua também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado. Dentre seus regentes titulares figuraram os maestros Wolfang Groth, Emilio de César, Sergio Magnani, Carlos Alberto Pinto da Fonseca, Aylton Escobar, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos, atual regente.
CINE THEATRO BRASIL VALLOUREC
Quase 15 anos depois de ser fechado, o Cine Theatro Brasil Vallourec reabriu suas portas em outubro para oferecer acesso à arte e à cultura para toda a população de Belo Horizonte e região. A inauguração do Cine Theatro Brasil Vallourec tende a influenciar não só a arquitetura urbana, mas a rotina das pessoas que transitam pela Praça Sete, no coração de Belo Horizonte. A esquina da Avenida Amazonas com Rua dos Carijós torna-se, agora, mais um pólo de difusão da arte e da cultura na cidade, com apresentações de teatro, dança e música, mostras de cinema, além de exposições de artes visuais.
O novo Cine Theatro Brasil Vallourec conta com 8,3 mil m² de área construída, divididos em sete pavimentos. São dois teatros, um com 1 mil lugares e outro com 200; dois andares de galerias para exposições de artes visuais; área de eventos para até 650 pessoas, além de um café e áreas de convivência. Todos os ambientes receberam isolamento acústico e contam com ar condicionado central. A gestão do espaço é feita pela Associação Cine Theatro Brasil Vallourec.
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