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Estratégias pedagógicas para trabalhar a temática indígena em sala de aula são tema da última roda de conversa de 2024 no Espaço do Conhecimento UFMG

O encontro gratuito integra o projeto “Educação na Praça” e será realizado no dia 14/12 (sábado), às 14h

O ambiente escolar tem lugar inigualável no projeto de formação de cidadãos mais empáticos, justos e conscientes: é no espaço da sala de aula que a criança ou jovem pode ter acesso à realidades exteriores à sua. No contexto demográfico brasileiro, nação formada por mais de 300 povos originários, a Lei 11.645/2008, que coloca como obrigatória a inserção da temática das histórias e culturas indígenas em escolas de ensino fundamental e médio por todo o país, se mostra como uma oportunidade de reverter a matriz colonial da formação pedagógica e dar a entender a realidade indígena brasileira, em sua pluralidade e ancestralidade.

Entretanto, segundo a professora da UFMG e doutora em Antropologia Karenina Andrade, “embora quase duas décadas tenham se passado [desde a Lei 11.645/2008], o maior desafio para o cumprimento efetivo dessa medida permanece, que é alcançar uma formação ampla e qualificada de professores”. É diante deste cenário que o Espaço do Conhecimento promove o encontro presencial “Trabalhando com a temática indígena na escola: como evitar preconceitos e estereótipos?”, que integra o projeto “Educação na Praça”, um ciclo de conversas gratuitas voltadas à educadores e demais interessados.

O bate-papo, que acontece no dia 14/12 (sábado), às 14h, busca trabalhar em conjunto com os participantes — alunos de licenciatura, professores da educação básica, educadores de museus — práticas pedagógicas que possam abarcar a complexidade do contexto indígena de forma qualificada e não-estereotipada. Em conjunto com a Prof. Karenina Andrade, pretende-se fomentar estratégias que tenham êxito em voltar os olhares dos discentes aos indígenas do presente, à sofisticação dos seus sistemas de conhecimento e à importância de suas lutas por direitos. Para participar do encontro, é necessário realizar a inscrição prévia por meio de um formulário on-line.

Karenina Andrade 

Doutora em Antropologia Social pela Universidade de Brasília e professora do Departamento de Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Desenvolve pesquisa etnográfica com o povo Ye’kwana, na Terra Indígena Yanomami. Atua no programa Saberes Indígenas na Escola no desenvolvimento de livros didáticos para as escolas ye’kwana. Colaborou no desenvolvimento do Dicionário Enciclopédico Multimídia da Língua Ye’kwana, financiado pela UNESCO/Museu do Índio.

Serviço: Educação na Praça - Trabalhando com a temática indígena na escola: como evitar preconceitos e estereótipos?
Quando: 14/12 (sábado), às 14h
Público: Alunos de licenciatura, professores da educação básica, educadores de museus e demais interessados
Número de vagas: Até 40 participantes
Inscrições: https://forms.gle/79Ap62QmJqVegN129 
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700 – Funcionários)

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o museu é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço integra a Pró-reitoria de Cultura (Procult) da Universidade e conta com o apoio da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade (FRMFA) e da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep) no desenvolvimento de seus projetos. É amparado pelas Leis Federal, Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio do Instituto Unimed-BH e da Cemig.

Sobre o Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completou 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$ 190 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,6 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. Em 2023, mais de 20 mil postos de trabalho foram gerados e 2 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.  

Sobre a Cemig

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro.  Os projetos patrocinados pela Cemig, por meio da Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia.

Foto: Divulgação

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