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Chico Bastos e as Ressonâncias do Violão Tenor

Acompanhado pelo grupo H-Fieira, músico realiza turnê de valorização da cultura deste instrumento da música popular brasileira

Após estreia na capital paulista, no Museu de Arte Moderno (MAM), “Chico Bastos e as Ressonâncias do Violão Tenor” é apresentado em BH, dia 19 de dezembro, às 16h, e dia 20, às 11h, no Memorial da Vale, na Praça da Liberdade. Os shows valorizam a tradição do choro e dialogam com a experimentação, com uma instrumentação que foge ao padrão convencional dos grupos regionais.

 

Chico Bastos (violão tenor) é acompanhado por Branco Moura (violão, cavaco e guitarra), Trigo Santana (contrabaixo), Luiza Mitre(piano), Tiago Ramos (saxofone), Juventino Dias (trompete) e Felipe Bastos (bateria).

 

Muito utilizado nas primeiras décadas do século 20, o violão tenor toma novo fôlego neste projeto. O instrumento de quatro cordas, com dimensões menores que o violão e maiores que o cavaquinho, proporciona sonoridade única e foi originalmente abraçado pelos músicos de jazz, nos Estados Unidos. Mas sua beleza e timbre não passaram despercebidos por Annibal Augusto Sardinha, o Garoto, que trouxe o violão tenor para o Brasil, sendo acolhido por outro expressivo gênero musical, o choro.

 

A importância deste instrumento para a cultura brasileira estimulou a realização do projeto “Chico Bastos e as Ressonâncias do Violão Tenor”, a fim de divulgar, ampliar e fomentar o seu uso e conhecimento. Durante um tempo, o instrumento deixou de ser produzido em larga escala no país para dar lugar ao cavaquinho e ao bandolim nas formações de grupos de choro.

 

Responsável por retomar a história do violão tenor nesta iniciativa, o multi-instrumentista Chico Bastos buscou se aprofundar no estudo do método criado por Garoto e passou a compor e a utilizá-lo em suas aulas de Cordas Populares em escolas de música de Minas Gerais. No repertório dos shows, composições autorais, resultado da dedicação e das pesquisas realizadas, como Toco de gente, Doutora, Pra Ela e Tô Chegando, além de Frevo do Zé, em parceria com Zé Lopes. O compositor também reservou espaço para arranjos de clássicos, entre eles,Baile, de Garoto, e Ginga do Mané, de Jacob do Bandolim.

 

“Chico Bastos e as ressonâncias do Violão Tenor” é aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e possui patrocínio do Ministério da Cultura e dos Correios.

 

Nos dias 21 e 22 de dezembro, Chico Bastos e banda levam o show para o Rio de Janeiro, no Solar de Botafogo, às 21h30.

Foto: Alberto Rech

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