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Ações culturais na Praça Sete celebram o aniversário de Belo Horizonte
Exposição histórica sobre a Praça foi readequada. Evento terá ainda apresentações do Programa Arena da Cultura e distribuição de bolo
Belo Horizonte completa nesta quinta-feira, dia 12 de dezembro, 116 anos. Para celebrar a data, a Fundação Municipal de Cultura preparou uma grande festa cultural, que irá acontecer em um dos locais mais emblemáticos da Capital: A Praça Sete. Depois de passar por uma requalificação, a exposição permanente “Praça Sete: a Trama do Centro e o Centro da Trama”, que o Museu Histórico Abílio Barreto mantém no local, será apresentada à população. Ao mesmo tempo, o público poderá curtir a intervenção urbana “Estação Transversal” do Programa Arena da Cultura e se deliciar com bolos que serão distribuídos gratuitamente.
A exposição “Praça Sete: a Trama do Centro e o Centro da Trama” foi totalmente renovada. A mostra faz parte do projeto “Acervos Operacionais do MHAB”, que visa romper os muros da instituição, mantendo um relacionamento direto com a cidade. Nessa perspectiva, a Praça Sete de Setembro foi eleita “acervo operacional”, o que significa que o Museu desenvolve pesquisas e divulga informações sobre a praça, inclusive, por meio dessa mostra.
Inaugurada em dezembro de 2007, a exposição reúne 18 painéis que exibem textos e imagens sobre a história da Praça, desde sua idealização e efetiva construção até os dias atuais. Revela que a praça e seu “Pirulito” desempenharam e desempenham importante papel na vida social e política dos cidadãos.
A exposição foi totalmente restaurada, incluindo a estrutura metálica e os vidros. Também recebeu nova programação visual, com maior número de imagens e depoimentos. No entanto, o conteúdo baseado na pesquisa histórica foi mantido. A mostra fica no quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro e o horário de visitação é livre.
Ações do Programa Arena da Cultura
A intervenção urbana “Estação Transversal” é uma criação coletiva das cinco áreas de formação artística e cultural do Programa Arena da Cultura. A ação se constitui a partir da brincadeira do boi em suas articulações com os temas: antropofagia, banquete e festa. Um cortejo irá se deslocar pelo entorno da Praça Sete, atravessando quatro estações (“orpus chorpus”, “tabuleiro”, “panela”, “emoriô”) que ocorrem simultaneamente nos quarteirões fechados. Durante o trajeto, o cortejo modifica e é modificado em cada estação. A ação terá início às 12h30.
1ª Estação – quarteirão Machacali – Panela
A estação “Pá-nela” reflete a massificação, individualização e alienação do corpo, associados aos excessos absorvidos.
2ª Estação – quarteirão Krenak – Tabuleiro
O “Tabuleiro” apresenta um jogo formado pela integração das Artes Visuais, do Teatro e da Música. A performance/jogo evoca o pensamento antropofágico como um fio condutor na ocupação do espaço e na apropriação de cenas rotineiras de seus arredores.
3ª Estação – quarteirão Xacriabá – Orpus Chorpus
Neste ponto, existem corpos que transitam pelo espaço, por “estados” e intenções. Corpos que jogam e se movem entre pessoas e objetos, entre o cotidiano e o extraordinário.
4ª Estação – quarteirão Pataxó – Emoriô
O trabalho desenvolvido busca dialogar vários elementos da natureza na construção de um processo ritualístico. O trabalho tem início com a chamada a nós mesmos e aos passantes. O segundo momento é de purificação e preparação dos corpos para desenvolver todo o ritual no tempo. As mulheres evocam a Mãe Terra. Os corpos prontos iniciam os sussurros antropofágicos (palavras faladas ao pé do ouvido) que remetem ao comer, aos sentidos. Entramos no trabalho com os atos individuais e nos deliciamos com o homem tutti-frutas que fecha os elos únicos. Fazemos o chamado geral para a entrada do Boi.
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