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Estreia “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão”

Sonho antigo do grupo, o novo trabalho reúne 25 canções de montagens mais antigas do Galpão como “Corra enquanto é tempo” (1988) até trabalhos recentes, como “Tio Vânia” e “Eclipse” (ambos de 2011), além de músicas que fizeram parte de workshops internos

Uma cantoria de atores à beira do rio, em noite de lua cheia, durante uma das inúmeras turnês da companhia pelo Vale do Jequitinhonha, foi inspiração para a criação do novo trabalho do Grupo Galpão, que estreia no dia 12 de dezembro, sexta-feira, às 21h, no Teatro Wanda Fernandes do Galpão Cine Horto (Rua: Pitangui, 3613 - Horto). A temporada acontece sexta-feira, às 21h, sábado (duas sessões), 19h e 21h, e domingo, às 20h. Ingressos à venda na bilheteria do teatro, a partir do dia 9 de dezembro, terça-feira, a R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada). Horário de funcionamento da bilheteria: terça a sexta, a partir das 13h, sábado e domingo, a partir das 15h. Gênero: Sarau literário musical. Classificação Livre. Duração: 70 minutos.

 

Com direção de Lydia Del Picchia e Simone Ordones, o experimento foge ao rótulo de um espetáculo, lançando aos atores do grupo o desafio de se reinventar, em cena e na relação com o público. Mais próximo de um sarau literário musical, “De Tempo Somos” traduz um antigo projeto do Galpão de celebrar, em formato prático e reduzido, o encontro da música com o teatro, que se tornou uma marca do grupo, em mais de 30 anos de história.

 

Com direção musical e arranjos de Luiz Rocha, os atores cantam e executam, ao vivo, 25 canções de trabalhos mais antigos como “Corra enquanto é tempo” (1988) e “Álbum de Família” (1990), passando por “Romeu e Julieta” (1992), “Um Moliére Imaginário” (1997), “Partido” (1999), até espetáculos mais recentes como “Tio Vânia” e “Eclipse” (ambos de 2011), além de músicas que surgiram em workshops internos e que chegam a público pela primeira vez. “A cantoria é a celebração do encontro, da festa, da disposição para seguir em frente (apesar de tudo que nos faz pender para o chão!), do espírito libertário e contestador inerente a toda reunião festiva”, explica Lydia Del Picchia.

 

A etimologia da palavra “recordar”, que vem do latim “recordis”, significa passar de novo pelo coração. Segundo Simone Ordones, várias músicas que marcaram o repertório de espetáculos do grupo são revisitadas e recontextualizadas: “o foco desse sarau não é nostálgico, mas visa o futuro, o que está por vir; celebra o que foi feito para apontar possíveis caminhos para o futuro”, explica.

 

A cantoria vem acompanhada de textos escolhidos por Eduardo Moreira e Lydia Del Picchia que falam da passagem do tempo e do estado embriagado e libertador que é inerente à criação artística. Reflexões e poemas de Eduardo Galeano, Anton Tchékhov, Olga Knipper,  Calderón de la Barca, Charles Baudelaire, Manuel Bandeira, Nelson Rodrigues, Jack Kerouac, Paulo Leminski e José Saramago compõem esse caleidoscópio em que os atores do Galpão compartilham, com o público, suas indagações e vivências artísticas.

 

 

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