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Historiografia da Cidade Renovada surge na obra de pesquisa
“Belo Horizonte: do Arraial à Metrópole, 300 anos de História”, livro de José Maria Rabêlo
Lançamento: dia 12 de dezembro, no Grande Foyer do Palácio das Artes
(Fundação Clóvis Salgado), das 18 às 22 horas. Avenida Afonso Pena,
1537. Mais informações, entrevistas com o autor, fotos e livros podem
ser conseguidos e marcados com Sra. Karina, por meio dos números
telefônicos 96538600 (VIVO); 32876381 e 99529478 (direto com o autor).
José Maria Rabêlo, aos 85 anos um baluarte da imprensa e da literatura
mineiras, lança obra que cobre três séculos da História de Belo
Horizonte. O livro chega ao grande público através de lançamento
nacional pela Editora Graphar, com o apoio do Ministério da Cultura,
da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais e da Prefeitura de
Belo Horizonte. Sua trajetória pública terá início no dia 12 de
dezembro, com o apoio da CBMM, Companhia de Gás de Minas Gerais, e da
CBMM, Companhia Brasileira de Metais e Metalurgia. O livro “BH - do
Arraial à Metrópole: 300 Anos de História” integra o calendário de
celebrações do aniversário da Capital de Minas Gerais.
Antecedentes - José Maria Rabêlo, ex-exilado político, fundou o jornal
BINÔMIO, que representou luta ferrenha contra a oligarquia
militarizada, e a favor da população brasileira. Foi fechado pelo
governo autoritário em 1964.
Rabêlo vem de uma família do Interior de Minas, da cidade de Campos
Gerais (Antonildes Rabêlo, o pai, era dentista). Os Rabêlo buscaram as
supostas benesses da capital por um ano, mas, retornaram decepcionados
à terra natal. Contudo, José Maria permaneceu em BH e se fez
jornalista econômico e político, atuando, a partir de 1948, no jornal
Informador Comercial, hoje, o Diário do Comércio.
“Sou antes de tudo um repórter. Meu livro inclui casos pitorescos do
povo do Curral Del Rey, quando o local era também conhecido como
‘Papolândia’, uma alusão à alta incidência de pessoas com bócio. Mas,
tudo contribuía, apesar de grandes crimes cometidos contra a natureza,
para que nossa cidade se tornasse o que hoje é. Segundo a profecia do
Padre Arantes, de 1829, nossas fontes de água cristalina e o clima
agradável fariam uma soberba e grande metrópole da localidade em
crescimento, rumo a se tornar um Belo Horizonte.”
Para o autor, trata-se de uma “grande reportagem não-acadêmica. Fui
levando o texto adiante numa linguagem comunicativa que agradasse e
informasse, fazendo o leitor se impressionar com as revelações e se
entreter. São 8 anos de pesquisas históricas que agregam 164 fotos
legendadas. Estas agradarão também aos Internautas que gostam de
leitura rápida e instrutiva. Meu texto é aprazível, sendo este estilo
o meu instrumento de comunicação desenvolvido durante meio século de
prática.”
O projeto, aprovado pela Lei Rouanet (Ministério da Cultura), obteve
um parecer em que se lia: “o livro renova a historiografia da cidade”.
É obra de reflexão crítica e analítica, escreve João Antônio de Pádua,
no Prefácio.
“Esperamos que meu esforço, ao tornar a cidade mais conhecida, faça
crescer o Amor por ela”. José Maria Rabêlo.
Por Rogério Zola Santiago
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