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Árvores, rios, arco-íris e pássaros são alguns dos elementos presentes no têhey pescaria de conhecimento, idealizado pela artista e educadora indígena Liça Pataxó. O mural pode ser conferido na entrada principal da Faculdade de Educação (FaE) da UFMG, no campus Pampulha.

O nome têhey vem de um instrumento de pescaria pataxoop comum nas aldeias antigamente, que não é mais utilizado atualmente. O termo foi ressignificado e passou a ser adotado para os desenhos que são resultado da metodologia indígena de ensino Têhey. Enquanto os têheys de pescaria pegavam peixes, os têheys feitos com materiais imagéticos funcionam como uma “pescaria do conhecimento”.

“O Têhey de pescaria vem trazendo a minha fala, a história de gente e do sagrado, vem trazendo a história dos animais, das árvores, das matas, do rio. [...] E também traz esse grande ensino dos valores dentro da oralidade, que é assim que eu ensino”, afirma Liça.

Saiba mais no vídeo da TV UFMG

O projeto integra a Política Cultural da FaE, aprovada na gestão das professoras Andréa Moreno e Vanessa Ferraz Almeida Neves (2022-2026), que promove diversas ações culturais. Saiba mais nos perfis do Espaço Arteducação do Espaço de Poéticas no Instagram.

As atividades são realizadas com a parceria da Pró-Reitoria de Cultura da UFMG.

Ficha técnica

Produção e reportagem: Flávia Moraes

Imagens: Samuel do Vale, Cedoc TV UFMG

Edição de imagens: Katharinne Honorata

Edição de conteúdo: Flávia Moraes

Transporte: Pedro Campos

Foto: Divulgação/UFMG