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Mumia - Mostra Udigrudi Mundial de Animação integra programação do Espaço do Conhecimento UFMG com debate e exibição de filmes

De 4 a 18 de dezembro o Espaço do Conhecimento UFMG exibe em sua fachada digital uma série de curtas que integram a 12ª edição da Mumia - Mostra Udigrudi Mundial de Animação. A seleção contempla produções mineiras, de outros estados e internacionais, com filmes de países como Espanha, Portugal, Ucrânia, Estados Unidos e Colômbia. As sessões acontecem às quintas, às 19h30 e às 20h, e às sextas, sábados e domingos às 19h30.

 

Sávio Leite, criador da Mumia, conta que o convite para que alguns filmes da mostra fossem exibidos na fachada digital do museu partiu do professor da Escola de Belas Artes e coordenador do núcleo de audiovisual do Espaço do Conhecimento UFMG, Maurício Gino. “Foi um convite muito oportuno e fico feliz de podermos realizar essa parceria. Eu vejo a Mumia como uma forma de difundir conhecimento através da animação, e é muito importante levar um pouco da discussão para o Espaço do Conhecimento UFMG, um lugar que é nobre por excelência, com a sua proposta de dialogar com as diferentes formas de saberes”, enfatiza o cineasta.

 

Além dos filmes, que serão exibidos em sessões alternadas, a programação da Mumia no Espaço do Conhecimento contará também com um debate sobre a linguagem do curta-metragem de animação no país. O Café Controverso com o tema Animação experimental no Brasil, a ser realizado no dia 6 de dezembro, contará com a presença do paulistano Arnaldo Galvão, um dos pioneiros do cinema de animação brasileiro. Ele realizou vários trabalhos, como O Cangaceiro e o Leão (2012) e o premiadoAlmas em chamas (2000), trabalhou no programa Castelo Rá-Tim-Bum, participou de produções com Maurício de Sousa e foi um dos fundadores da ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação).Para o professor Maurício Gino, a presença de Galvão é uma oportunidade de discutir sobre o cenário da produção independente e a própria formação da identidade da animação brasileira. “O momento é muito interessante para a animação no Brasil. Recentemente dois filmes nacionais ganharam o prêmio Cristal na categoria longa-metragem no Festival Internacional do Filme de Animação de Annecy, na França”, conta, referindo-se aos filmes O menino e o mundo, de Alê Abreu, e Uma história de amor e fúria, de Luiz Bolognesi. De acordo com o professor, a animação brasileira apresenta forte influência das produções experimentais do Canadá. “Temos uma relação muito próxima com a animação canadense, que fez escola por aqui. Até hoje as produções brasileiras guardam mais semelhança com as experimentações canadenses do que com a animação da indústria norte-americana”, contextualiza.

 

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