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Novembro Negro UFMG: livro sobre inteligência artificial generativa aborda discriminação e impactos sociais
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Dentro das atividades do Novembro Negro 2024 da UFMG, que se encerra neste sábado, dia 30, foi divulgado o livro Inteligência Artificial Generativa: discriminação e impactos sociais, com download gratuito, um trabalho coletivo com o objetivo de apresentar ideias, reflexões, dados e evidências sobre o tema, em especial, com recorte da tecnologia à população negra.
obra tem a organização de Tarcízio Silva e reúne especialistas com atuação profissional e intelectual com I.A., desenvolvimento, ensino e governança de tecnologias no direito, computação, comunicação, sociologia e arte, dentre eles, duas pesquisadoras do Programa de Pós-graduação em Direito da UFMG, a doutoranda Fernanda Rodrigues e a mestranda Mariana Lopes.
O livro aborda não só os impactos da chamada inteligência artificial generativa (IAG) em áreas como cultura, arte, ciência, saúde, educação e segurança pública, como também oferece propostas de mitigação de danos, reações e prioridades programáticas.
Conforme descrito na divulgação do livro, a IAG, popularizada recentemente por meio de serviços como ChatGPT, Dall-E, Bard, Claude e outros, produziu deslumbres e hype sobretudo em torno da aparente possibilidade de produzir conteúdos de forma autônoma e criativa. Ao observar os processos de desenvolvimento, artistas e ativistas têm denunciado o caráter extrativo das empresas privadas que se apropriaram de criatividade e conhecimentos coletivos para fins privados. A disponibilidade em escala de serviços freemium multiplicou os casos de representações nocivas, desinformação e reprodução de pseudociência pelos serviços. Adicionalmente, a voracidade energética e predatória da infraestrutura necessária para os serviços gera impactos ambientais pesados ainda em mensuração.
Os nove ensaios publicados reúnem os seguintes temas e especialistas:
- A Influência das Imagens de Controle na I.A. Generativa, por Thiane Neves-Barros;
- Como os vieses entram na I.A. generativa?, por Carla Vieira;
- Desafios comunicacionais diante da inteligência artificial, por Gustavo Souza;
- Inteligência (arte)ficial: por uma defesa dos trabalhadores da arte, por Pietra Canle e Rafael Ramires Baptista
- Riscos e danos associados à I.A. generativa e a busca por uma tipologia, por Fernanda Rodrigues
- Pensando a I.A. generativa na arquitetura racial-punitiva do Estado, por Pedro Diogo Carvalho Monteiro
- Crise ambiental: a inteligência artificial generativa irá nos salvar?, por Mariana Lopes
- Papagaios estocásticos: a revanche da epistemologia da ignorância, por Tarcizio Silva
- A precariedade da educação como modelo de negócio, por Juliane Cintra
Foto: Divulgação
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