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Numa iniciativa pioneira em Belo Horizonte, o bloco de carnaval de rua Baianas Ozadas lançou em novembro uma campanha de financiamento coletivo batizada de “Eu quero é botar o Baianas na rua!”.

A ideia partiu dos próprios seguidores do bloco que manifestaram nas redes sociais o desejo de contribuir com o sistema de sonorização. “Muita gente comentou, logo após o nosso desfile desse ano, que o som foi a única coisa negativa da festa”, observa a produtora e uma das fundadoras do Baianas Ozadas, Renata Andrade Chamilet.

Em cidades como Rio de Janeiro e Salvador, os blocos independentes de rua utilizam-se da modalidade do financiamento coletivo para custear parte dos desfiles, assim como tenta o Baianas Ozadas.

Destaque no carnaval de rua belo-horizontino, o Baianas sai pelo terceiro ano consecutivo como bloco em 2015, embalado por músicas que animaram (e continuam animando) a folia na Bahia e em todo o país, nas décadas de 70, 80 e 90. Até então, os desfiles foram financiados com os shows da banda, atividades ao longo do ano, venda de produtos e investimento dos próprios fundadores. Mas, com o crescimento do carnaval na cidade, o som precário dos primeiros anos tem deixado a desejar. “A Belotur se responsabiliza pelos banheiros químicos, limpeza, trânsito, segurança e taxas, mas as despesas vão muito além”, comenta Renata.

Encerramento da campanha: 11. 12. 2014 (Faltam 14 dias)