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Três mil mudas para um aniversário mais verde
Outras Florestas, da ONG Contato, encerra mais um ciclo de atividades e presenteia capital mineira com plantio de árvores e consciência para um futuro melhor
Em 12 de dezembro, a capital mineira celebra seus 128 anos e, no que depender das sementes lançadas pelo projeto Outras Florestas, abraçando o título de Cidade Jardim. “Estamos na etapa final do plantio de três mil mudas. Essas ações do projeto foram realizadas em parceria com a Fundação Banco do Brasil, a Fundação de Parques da PBH, coletivos de plantio e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Elas estão no Aglomerado da Serra, no Bairro Serra Verde, no Barreiro e vamos fazer neste mommento o plantio de 300 mudas no Parque Real (Região Nordeste) no próximo dia 29 de novembro, sábado, e 700 mudas no Parque Trevo (Pampulha) no dia do aniversário da cidade (sexta-feira, 12 de dezembro)”, explica Vitor Santana, coordenador de Mobilização e Articulação da ONG Contato, idealizadora da iniciativa.
Por sugestão do Outras Florestas, foi criado pela Prefeitura, em portaria publicada há um ano, o Observatório do Meio Ambiente de Belo Horizonte, de caráter multidisciplinar. Seu objetivo é atuar como espaço de colaboração para a formulação, implementação e avaliação de políticas ambientais e para a construção de diagnósticos e iniciativas para cuidar do meio ambiente no município. “Vamos deixar esses legados no campo da articulação política que vai beneficiar novas gerações da cidade”, comenta.
Êxito nos territórios onde atua
Cuidar do nosso quintal é cuidar do mundo. Essa é uma das premissas do Outras Florestas, da ONG Contato, que desde 2022 atua em três importantes biomas brasileiros: Amazônia (Acre), Mata Atlântica (Bahia) e Cerrado (Minas Gerais). São ações de pesquisa, formação e implementação de soluções sustentáveis que envolvem pessoas e poder público.
“Realizamos uma ação estruturante em cada localidade. Estamos finalizando o ciclo de plantio de três mil mudas de árvores em Belo Horizonte, um núcleo de reciclagem de vidro em Moreré e seis açudes verdes, com capacidade de gerar 40 toneladas de peixes na Amazônia”, explica.
Cada território já recebeu um seminário, com a presença de importantes representantes da sociedade civil e da administração pública de cada localidade. Além disso, foram realizadas 24 oficinas, sendo 18 em Belo Horizonte (MG), 4 em Moreré (BA) e 4 em Marechal Thaumaturgo (AC). “Em Belo Horizonte, a gente faz a finalização do ano com esses plantios e percebe como as ações vão dando os frutos. Os açudes já têm peixes para a comunidade Ashaninka e já reciclamos 21 toneladas de vidro em Moreré/Boipeba (40 mil garrafas) em oito meses”, comemora.
O projeto seguirá em 2026 com o mesmo engajamento, novidades e ações que misturam a preocupação com o meio ambiente, o bem-viver, a bioeconomia e o combate às desigualdades sociais.
Sobre o Outras Florestas
Criado pela ONG Contato, o projeto Outras Florestas realiza ações de Meio Ambiente e Cultura visando o combate às desigualdades sociais no Brasil. Com apoio da Fundação Banco do Brasil, contou também com o envolvimento do BNDES, Petrobras, governos locais, institutos de pesquisa, escolas públicas, coletivos, povos indígenas, quilombolas e população em geral. Entre os destaques, as ações de lançamento contaram com aula-show de Gilberto Gil, com a participação de Benki Ashaninka e a exposição fotográfica Povos Originários, de Ricardo Stuckert.
Com um plano de ação baseado em três eixos estruturais - reciclagem, reflorestamento e combate à fome - o Outras Florestas atua nos territórios de Marechal Thaumaturgo, no Acre, Moreré/Boipeba, na Bahia, e em Belo Horizonte, Minas Gerais. Suas ações sustentáveis são aplicadas de forma direta na resolução de problemas históricos que prejudicam o meio ambiente em comunidades de pescadores, quilombolas, indígenas, ribeirinhos e população de baixa renda nas periferias dessas regiões.
Foto: Benatti
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