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Orquestra Sinfônica, sob a regência de Roberto Tibiriçá, com participação da soprano Eliane Coelho, realiza concerto com obras de Giuseppe Verdi e Richard Wagner

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá e com a participação da soprano Eliane Coelho, realiza concerto com trechos de óperas de dois grandes representantes da música clássica: o alemão Richard Wagner e o italiano Giuseppe Verdi. No repertório, composições que marcaram a história do gênero, enriquecidas pela atuação da soprano Eliane Coelho, que se apresenta pela primeira vez com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e com o Maestro Roberto Tibiriçá.

 

Para a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Fernanda Machado, as homenagens e séries executadas pela Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais são uma oportunidade para que o público tenha contato com grandes nomes e obras da música erudita. “Promover o acesso à música clássica está entre as diretrizes da Fundação Clóvis Salgado. A partir dos concertos, possibilitamos que o público tenha mais contato com outros estilos e conheça o legado de compositores tão importantes para a cultura mundial”, destaca.

 

De acordo com a Diretora Artística da Fundação Clóvis Salgado, Edilane Carneiro, esse concerto é a realização de um desejo antigo. “Há algum tempo a FCS planeja homenagear esses compositores. A escolha dos dois autores se adapta perfeitamente à qualificação de nossos corpos artísticos, em diálogo constante com as obras de Verdi e de Wagner”.

 

Uma noite de ópera – Verdi e Wagner são expoentes de vertentes musicais muito distintas, mas são reconhecidos pela importante contribuição que deram à música clássica em seus países. “Os dois são ramificações completamente diferentes da música erudita, mas são grandes representantes da escola operística mundial”, afirma o maestro Roberto Tibiriçá.

 

Nesse concerto, dividido em duas partes, serão interpretadas árias e aberturas das mais importantes óperas destes dois grandes compositores. Rigoletto, Um baile de máscara, A força do destino, La Traviata e Aida, de Giuseppe Verdi serão interpretadas na primeira parte do concerto. Em seguida, Orquestra e solista convidada interpretam a Marcha Festival, da ópera Tanhauser, a abertura de Os Mestres Cantores e Prelúdio e Morte de Isolda, da ópera Tristão e Isolda.

 

Maestro Roberto Tibiriçá – Discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, Roberto Tibiriçá já ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos, em Portugal, e foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra Petrobras Pró Música, entre outras. Em 2010, assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e em 2011 a Orquestra Sinfônica do SODRE, Montevidéu (Uruguai).

 

Foi agraciado com prêmios como Estácio de Sá, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica Brasileira; XIII Prêmio Carlos Gomes, como Melhor Regente Sinfônico, por seu trabalho com a Sinfônica Heliópolis do Instituto Baccarelli; a Ordem do Ipiranga e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente, por seu trabalho com a Sinfônica Heliópolis e com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

 

Eliane Coelho – A soprano carioca diplomou-se na Escola Superior de Música e Teatro de Hannover, seguindo carreira no exterior na Ópera de Frankfurt, na Alemanha e na Ópera de Viena, na Áustria. Cantou em diversas óperas de Verdi, como Lady Macbeth, Aida, Desdemona e Otello, entre outras, e se apresentou como convidada em vários teatros por toda Europa, além de Tóquio.

 

Uma das interpretações mais marcantes de sua extensa trajetória é o papel-título da Salomé, de Strauss. Elogiada internacionalmente, Eliane Coelho deu vida e voz à princesa da Judea centenas de vezes, e em teatros de grande importância, como Staatasoper, de Viena, e Opéra Bastille, de Paris. Cantou-a também ao lado de artistas como Mehta e Götz Friedrich.

 

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais - Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das grandes orquestras do país.

 

O repertório interpretado pela OSMG inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica Pop.

 

A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além de cidades do interior de Minas, com o intuito de difundir a música erudita e democratizar o acesso de diversos públicos a esse gênero musical. A OSMG atua também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado.

 

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