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O Dia Mundial de Combate ao HIV/AIDS é internacionalmente  celebrado em 01 de dezembro. E para marcar a data, a Galeria de Arte do Sesiminas abre as portas para a exposição fotográfica “Positivo na Lata: Revelando a Vida”, realizada pelo Instituto Bogéa de Educação, Esporte e Música A mostra é o resultado das aulas de capacitação profissional em fotografia realizadas pelo Positivo na Lata a cerca de 100 jovens vivendo e convivendo com HIV/AIDS nas cidades de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG).

Ao lado das 30 fotos, clicadas nos diferentes espaços da capital mineira pelos fotógrafos formados pelo projeto, serão expostas também frases da campanha da UNAIDS que propõem uma visão compartilhada de zero nova infecção por HIV, zero morte relacionada à AIDS e zero discriminação. Discursos de parceiros que atuam em prol da causa e são referência no combate ao HIV/AIDS no Brasil e no Mundo também fazem parte da programação.

Hoje, segundo dados da Caixa Seguradora,  de cada dez jovens brasileiros com idade entre 18 e 29 anos, quatro acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável, e três ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse o sexo seguro.

Sobre o Projeto Positivo na Lata:

O projeto ‘’Positivo na Lata’’ é uma iniciativa do Instituto Bogéa de Educação, Esporte e Música que realiza palestra em escolas públicas para disseminação da informação do assunto AIDS a jovens e adultos. A palavra ‘Positivo’ faz referência à pessoa soropositiva e a um olhar fotográfico otimista diante da vida. Na Lata, de acordo com o projeto, faz uma alusão a um experimento comum no início do aprendizado das técnicas fotográficas, também conhecido como “fotolata”. Todos os jovens e adultos inscritos nos cursos e capacitados em fotografia aprenderam desde o método analógico de fotografar – fotolata – até as técnicas da era digital.

A iniciativa do Instituto Bogéa deu voz as principais questões apontadas pelos alunos beneficiários e que permeiam os soropositivos no Brasil, são elas: o sigilo, a discriminação e a falta de informação da sociedade diante da doença.

Foto: Divulgação