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Desde o dia 22 de outubro, o Chacoalha vem movimentando a cena musical de Belo Horizonte: shows dos artistas Hypnotic Brass Ensemble (EUA),  Zimun, Karol Conka (Curitiba), Iconili e Violentango (Argentina) marcaram as noites da capital mineira; debates e workshops trouxeram novas ideias para músicos, produtores e público. Agora, nos últimos dias de programação, o festival traz o rock ‘n roll para o BAIXO Centro Cultural. O Boogarins vem de Goiânia para apresentar o álbum Manual (2015) pela primeira vez na cidade e as bandas Mentol e Gato Feito abrem a festa no dia 27 de novembro.

No domingo, a Casinha recebe o curso Produção Musical, que será apresentado pelo músico e produtor Dudu Marote. Ele já trabalhou com artistas como Skank e Pato Fu, produziu hits como Garota Nacional e vai transmitir um pouco da sua experiência para os participantes. Mais tarde, Renegado, Dudu Marote e José Luís Braga, do Graveola e o Lixo Polifônico, se reúnem para uma conversa com o público sobre as trajetórias e percalços vividos por quem escolhe a música como profissão. Ao final, ainda tem pocket show da banda mineira Zevinipim.

Com esses encontros, o Chacoalha pretende fomentar articulações entre a cena musical de Belo Horizonte, do Brasil e do mundo, contribuindo para movimentar a produção musical da cidade. Fruto da parceira entre a Híbrido Comunicação e Cultura e a Skol Music, o Chacoalha realiza debates, shows e workshops e ainda investe na produção de conteúdo - fotos, textos e vídeos - com os participantes do festival. O material produzido será compartilhado nos canais de comunicação do CHACOALHA, da Skol Music e da Híbrido.

Boogarins

O Boogarins foi formado em Goiânia, em 2012, e rapidamente se tornou uma das bandas de maior destaque da cena independente brasileira. Conhecido por seu rock psicodélico e lisérgico, o grupo acaba de lançar o seu segundo álbum, Manual, e apresenta o trabalho em BH pela primeira vez. O disco foi gravado no Estudio Circo Perrotti de Jorge Explosion, na Espanha, e posteriormente finalizado no Brasil no estúdio caseiro do guitarrista Benke Ferraz. Além do novo trabalho, a banda também lançou recentemente no Brasil o seu disco de estreia, Plantas Que Curam, que saiu originalmente pela Other Music Recording Co e agora sai no mercado brasileiro pelo selo SteroMono, da Skol Music. O grupo, formado por Dinho Almeida, Benke Ferraz, Raphael Vaz e Ynaiã Benthroldo, está voltando para casa depois de uma turnê pela Europa que incluiu shows em países como Holanda, Bélgica, Dinamarca, Noruega, Suíça, Itália, Espanha, Portugal e França.

Mentol e Gato Feio

Criada em 2007, a Mentol se consolidou nas principais casas da capital mineira com repertório de artistas como Jimi Hendrix e Cream. Em seguida, o grupo optou pelo caminho autoral, o que deu origem ao seu primeiro EP. Com base no blues e no rock’n’roll, o trio resgata a sonoridade crua, de timbres estudados, valvulados e analógicos das décadas de 1960 e 70. Atualmente, a banda está em processo de produção de seu segundo trabalho e é formada por Flávio Freitas na bateria, Ricardo Machado no baixo e vocal, e Thiago Leão na guitarra. Já o Gato Feio se define como o encontro da sujeira com a beleza, da verdade com a carne, do cru com o mal passado. Formado pelos músicos Cahue Teixeira (voz e baixo), Luiz Carlos Oliveira (voz e guitarra) e Eduardo Drummond (bateria), o grupo fez sua estreia em 2015 com dois singles gravados em seu próprio estúdio.

Skol Music

Conhecida por várias iniciativas relacionadas à música, a Skol lançou em 2014 um novo projeto: a Skol Music. A plataforma é composta por diversas frentes, que vão desde patrocínios dos principais eventos, festas e festivais que acontecem no Brasil, como Lollapaloza e Tomorrowland, até uma ação que promete movimentar o mercado autoral brasileiro: os selos Skol.

Com direção geral de Coy Freitas, cada selo é capitaneado por um produtor musical. O Buuum traz as batidas das bassmusic. Ninguém melhor para liderar artistas deste gênero do que o DJ e produtor Zegon, que carrega na bagagem a produção de mais de 100 discos de artistas do rap nacional do final dos 1990 e começo dos 2000. Velho conhecido da cena roqueira, Miranda comanda o Stereomono, que reúne projetos voltados para o universo indie-rock. O selo Ganzá cuida dos artistas ligados à música eletrônica, apadrinhados pelo produtor Dudu Marote, um dos grandes hit makers do país.