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Balança mas não cai: O Edifício Tupis – Filme será lançado no próximo dia 30 de novembro

O edifício de lendas e histórias em Belo Horizonte é o personagem central do longa metragem de Leonardo Barcelos, que terá sessão de Avant Première especial para convidados no dia 30 de novembro, no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna Década de 40, Belo Horizonte. Um arranha céu está sendo construído no coração da capital mineira. Mas, antes mesmo de alcançar o céu, padece do falatório terreno. Balança? Será que vai cair? A lenda que povoou o imaginário belorizontino por décadas tomou corpo e alimentou o longa-metragem “Balança mas não cai: O Edifício Tupis”, do diretor Leonardo Barcelos, Centro de Produção Audiovisual Teia e produção executiva de Teodomiro Diniz Camargos. O filme foi construído – desde 2008, quando se abriram as portas para a reforma do prédio abandonado – sob a atmosfera de mistério que envolve um passado cheio de escombros. Muitas histórias, alguns documentos e um cenário riquíssimo, com 17 andares para o diretor Leonardo Barcelos misturar e explorar real e imaginário com atores, projeções e depoimentos de quem ali viveu, nos contam que não existe verdade mais sólida do que um mito bem construído. O “Balança mas não cai” é o personagem central deste enredo, um estudo sobre a passagem do tempo, a memória, o espaço, a transformação, as pessoas. A história do Edifício Tupis é feita de verdades e mentiras, documentos e ficção. Leonardo Barcelos revela que “o Edifício Tupis já nasceu estigmatizado pelo apelido: Balança Mas não Cai. Nas pesquisas encontramos fatos e boatos. Fatos como jornais antigos, cinejornais da época, ex-moradores, laudos de construtoras e da Prefeitura. E boatos que, ao longo dos primeiros anos, condenaram o prédio à desvalorização e evasão dos proprietários. O local, então, virou moradia estudantil. Deteriorado pela falta de manutenção, muita gente se mudou e deu lugar à marginalidade”. E ainda esclarece: “O filme não tem pretensão de formar uma verdade. Está preocupado em contar a história daquele espaço, tanto os internos, quanto o externo, como símbolo, como memória e aglutinador de tempos, pessoas e mitos, marcos da cidade, trajetórias humanas e políticas. Ele é múltiplo, físico, temporal, espacial, imaginário.” Há três anos envolvido com o processo de levar a conturbada lenda urbana para o cinema, o diretor Leonardo Barcelos se inseriu na história e costura o roteiro com documentos, depoimentos, boatos e uma narrativa própria dos fatos reais e imaginários. É ficção? É documentário? O diretor prefere não demarcar territórios. Deixa em aberto para quem quiser entender até onde vai a verdade, onde começam as mentiras. A partir do dia 30 de novembro de 2011, estão todos convidados a chegar às suas próprias conclusões.

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