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Lacan chinês’, livro que resultou de tese defendida na UFMG, conquista Prêmio Jabuti

O livro Lacan chinês: poesia, ideograma e caligrafia chinesa de uma psicanálise, desdobramento da tese defendida por Cleyton Andrade (http://bit.ly/2fUaLRO) no Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFMG em 2013, venceu o Prêmio Jabuti 2016 na categoria Psicologia, psicanálise e comportamento. No trabalho, o pesquisador investiga a influência da escrita poética chinesa – e das vivências de Lacan na China – no postulado do psicanalista.

À época, o Boletim UFMG publicou matéria (https://www.ufmg.br/boletim/bol1841/7.shtml) sobre a tese, na qual Andrade discorre sobre como os chineses lidam com a poesia de forma diferente dos ocidentais. “Lá, a brincadeira poética com os sons e com a escrita não funciona como ação isolada, restrita à literatura. Tal como os chineses a entendem, a poesia talvez seja tão popular quanto o futebol é por aqui, para o brasileiro. Ela é um modo frequente de o chinês habitar sua língua”, relatou.

Essa relação particular foi o mote para que o pesquisador se debruçasse sobre as particularidades chinesas das relações entre significante e significado e sobre como elas influenciaram o postulado de Lacan, o mais importante psicanalista desde Freud. De acordo com Clayton Andrade, é a partir de sua imersão no universo chinês que Lacan vai se tornar cada vez mais lacaniano – portanto original – e menos freudiano.

Além de em lojas físicas e virtuais, a obra pode ser adquirida pelo site da editora da Universidade Federal de Alagoas. (http://bit.ly/2gBIqUP)

 

Foto: Divulgação

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