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Até o final do mês, o Museu de Arte da Pampulha promove mais uma série de ações performáticas da mostra “Outra Presença”, em cartaz desde o início de novembro. A série de ações remete à presença do corpo no espaço, vinculado a conceitos que perpassam o indivíduo, a arquitetura, o Museu e a cidade. A ideia é levar o visitante para dentro do espaço arquitetônico do MAP e deixá-lo à vontade, convivendo com o ambiente museológico como parte de seu próprio cotidiano. A exposição foi selecionada através do edital “arte.con” realizado pela Fundação Municipal de Cultura em fevereiro deste ano.

Para Nathalia Larsen, também curadora, cada artista levará ao público suas angústias, seus medos, seus desafios, seus conceitos, sua intimidade, enfim seu posicionamento diante da arte e da vida. “A forma de atuação dos ‘corpos’ nesse espaço submetido pelo artista na performance, dentro de inúmeras possibilidades é o que permitirá que o público veja o museu como um espaço sensitivo, além de ser um espaço público, que pertence a todos nós. Ver como o corpo atua dentro do museu pode ser uma boa forma de ativar o espaço e com isso inspirar os visitantes”, concluí.

Desde o início da Mostra já foram apresentadas 21 performances de diferentes artistas. Até o fim do mês serão mais 13 ações, incluindo a Finissage, no dia 30, com um “Sarau de Performances” na qual os jovens artistas participarão de um diálogo entre todos.

Outras Ações

A mostra “Outra Presença” também tem promovido uma série de palestras com artistas e pesquisadores sobre a experiência da performance em Belo Horizonte e suas perspectivas históricas e provisórias. O objetivo é fomentar a pesquisa e o pensamento sobre a arte da performance, com foco no levantamento de experiências de artistas, pesquisadores, projetos, iniciativas de formação e espaços de realização da performance em BH. As palestras acontecem todas as terças-feiras de novembro, sempre às 15h30, e são abertas ao público.

A exposição terá ainda uma exibição permanente de vídeo-performances e foto-performances. As performances que acontecerem no MAP serão registradas e na semana seguinte, exibidas no espaço expositivo. A ideia é propiciar que o visitante tenha oportunidade de conhecer a obra mesmo não tendo visto pessoalmente o trabalho.