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Domingo no Museu recebe show inédito do projeto musical “Coladera”

Os músicos João Pires, Marcos Suzano e Vitor Santana apresentam, em BH, o encontro de ritmos e da conexão Brasil  e Portugal

 

No dia 1º de dezembro, às 11 horas, o Museu de Arte da Pampulha (MAP) será palco para mais um lançamento no Domingo no Museu, realizado pela Veredas Produções. Desenvolvido pelos músicos João Pires, Marcos Suzano e Vitor Santana, Coladera é o projeto Luso brasileiro que celebra o diálogo entre Brasil e Portugal, baseado em violões, percussões e vozes. O show terá participações especiais de Mateus Bahiense e Sérgio Santos.

 

Coladera vem do ritmo popular cabo-verdiano, originado de ritmos como o fado português e o lundum angolano, com influências do samba, rumba e cumbia. Neste projeto musical, o compositor português João Pires introduz a canção portuguesa, a guitarra ibérica e a vertente africana trazida dos anos em que viveu em Cabo Verde. O mineiro Vitor Santana acrescenta a sua voz e o seu violão popular brasileiro, o som latino e a sua ligação com Cuba. Já o carioca Marcos Suzano soma a essa mistura os batuques africanos, em mais de dez instrumentos de percussão originários de três continentes onde se fala o português.

 

No show, o público poderá ouvir o candomblé, o fado, o flamenco, o samba, a rumba e o mambo, em sintonia com um português com sotaques diferentes. O repertório do disco Coladera mantem a personalidade de cada integrante do trio, reflexo da convivência musical entre os músicos.

 

As composições nasceram da parceria entre João Pires e Vitor Santana, e foram concluídas com a linguagem rítmica de Suzano. A gravação foi realizada após uma turnê em 2012, praticamente ao vivo, com improvisações e em clima de encontro entre amigos. Das onze faixas gravadas, a maioria inédita, releituras de trabalhos individuais e homenagem a Cesária Evora, célebre personagem do gênero musical cabo-verdiano, a coladera.

 

O projeto Coladera

A ideia de formatar o projeto com essa temática nasceu em 2008, quando Vitor Santana começou a circular por países da América Latina e Europa com a proposta de conhecer artistas da cena independente desses países, com novas formas de produzir, criar e fazer circular a música.

 

Em Portugal, Vitor conheceu João Pires, compositor e guitarrista. O encontro rendeu mais de 40 músicas compostas nos últimos dois anos. O percussionista Marcos Suzano foi inserido nesse diálogo como elemento essencial para a consolidação das raízes africanas no trabalho desenvolvido pelo trio. 

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