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Ivan Lins e convidados para o encerramento da série Sinfônica Pop com Orquestra Sinfônica
Com arranjos compostos especialmente para a ocasião, a OSMG pela primeira vez divide o palco com o cantor e compositor Ivan Lins. Para encerrar a edição 2014 da Série Sinfônica Pop, serão interpretadas 15 canções que revisitam a trajetória musical do compositor, com arranjos compostos por Vince Mendonza, Fred Natalino, Nelson Ayres e Marcelo Ramos, regente titular da Orquestra Sinfônica.
O público poderá conferir a versão orquestrada de composições como “Dinorah, Dinorah”, “Madalena”, “Lembra de Mim” e “Começar de novo”, sucessos que já fazem parte do imaginário do povo brasileiro. O repertório procura evidenciar as características mais expressivas de Ivan Lins: a combinação de ritmos diferentes, fortemente nacionais, e melodias muito marcantes de fácil apreensão pelo público.
Para Fernanda Machado, Presidente da Fundação Clóvis Salgado, “ao trazer artistas como Ivan Lins, a Instituição oferece ao público mineiro uma ótima oportunidade de conhecer ou relembrar a boa música brasileira, além de conferir a qualidade e versatilidade da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, ao executar músicas de grande relevância artística”.
Valorização do instrumento erudito
Segundo o Maestro Marcelo Ramos, as composições foram escolhidas a dedo. Em meio ao vasto repertório de Ivan Lins, foram selecionadas aquelas com maiores possibilidades rítmicas, que poderiam ser utilizadas de forma a atender as potencialidades de uma orquestra completa, como a OSMG. “Sempre tentamos encontrar um movimento para valorizar os instrumentos eruditos. É um jeito de apresentar essas composições já conhecidas do público de uma outra forma. Por exemplo, o que na partitura original é um assovio, na nossa Orquestra se torna uma introdução com instrumentos de sopro”.
Três das composições têm arranjo do americano Vince Mendoza e foram pensados originalmente para o álbum ganhador do Grammy em 2009: Ivan Lins e The Metropole Orchestra, na Holanda.
Já o maestro Marcelo Ramos é responsável por sete dos quinze arranjos criados para o evento. “Existe sempre um cuidado com os arranjos. Eles precisam ser inovadores e, ao mesmo tempo, valorizar as características e potencialidades da nossa Orquestra. Nosso objetivo é que essas composições sejam feitas sob medida e não que a OSMG se adeque às composições já prontas”, conclui o maestro.
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Fundada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta repertório que compreende todos os períodos da história da música escrita para orquestra: óperas, balés, concertos, poemas sinfônicos e grandes obras sinfônico-corais, em apresentações ao ar livre, na capital e no interior. Um dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado, é considerada um dos mais importantes patrimônios artístico-culturais do Estado. Seu regente titular é o maestro Marcelo Ramos.
Maestro Marcelo Ramos – Mestre em Regência Orquestral pelo Cleveland Institute of Music (EUA) e Doutor em Artes e Regência Orquestral na Ball State University (EUA). Foi regente nas orquestras Amazonas Filarmônica, Teatro Nacional Cláudio Santoro e Sinfônica de Minas Gerais, onde dirigiu óperas e concertos sinfônicos. Participou de master classes internacionais com Michael Tilson Thomas, Kenneth Kiesler, Kurt Masur, Ronald Zollman e Alexandder Polistchuk. No Brasil, estudou regência com Eleazar de Carvalho e Dante Anzolini. Regeu as principais orquestras brasileiras no Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Brasília e Espírito Santo. Além de regente, é violoncelista e arranjador. Já produziu três CDs com obras inéditas de compositores mineiros – a série Ofício de Trevas – e obras para bandas.
Ivan Lins - Carioca, o músico passou parte de sua infância nos EUA e, ao voltar ao Brasil, teve contato com a Bossa Nova, aprendendo a tocar piano e iniciando a carreira de compositor aos 18 anos. Tendo no repertório sucessos como Lembra de mim, Somos Todos Iguais Essa Noite e Começar de Novo, sua mistura de construções harmônicas diferenciadas, harmonizações e encadeamentos incomuns na música brasileira na década de 70 fizeram de Ivan Lins um músico respeitado em todo o mundo. Com arranjos refinados e ao mesmo tempo populares, teve suas composições interpretadas por diversos artistas, como Elis Regina, Ella Fitzgerald e Barbara Streisand, e recebeu diversos prêmios em edições do Grammy Latino. Ivan Lins é hoje o compositor brasileiro vivo mais gravado internacionalmente, até por isso um dos artistas de maior atuação no Exterior, com diversas turnês e projetos internacionais.
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