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Somba lança seu terceiro álbum "Homônimo" no Teatro Francisco Nunes

A Jam Band apresenta seu mais novo trabalho ao público belo-horizontino com participações especiais de músicos da cena erudita e do rock de Minas Gerais

Os admiradores e fãs que aguardavam um novo som do Somba podem marcar na agenda, o dia 24 de novembro, segunda-feira, para assistirem ao lançamento do álbum “Homônimo”, no Teatro Francisco Nunes às 20h30. 

 

Á noite de segunda-feira será especial para o Somba, que mostrará ao público um trabalho diferente dos anteriores. Um som mais maduro, utilizando as modernas e antigas ferramentas de som e gravação, que resultou na gravação de um vinil. Durante os 90 minutos, artistas da cena erudita como músicos da Orquestra Filarmônica e Coral Lírico de Minas Gerais e do rock mineiro como Calix e Kozmic Ecstazy, serão chamadas a participar do show: Lorena Amaral, Naipe Metais do Skank, Caffeine Trio, Péricles Garcia, Rodrigo Bustamante, Anderson Guerra, Érico Fonseca, Renato Savassi.

 

Sem deixar de utilizar novas tecnologias de gravação, “Homônimo”, foi gravado em disco de vinil, trazendo um toque clássico da sonoridade das músicas, uma excelência na qualidade sonora, além do visual artístico da capa, que era um dos charmes do vinil. “Homônimo, é resultado de uma pesquisa com sonoridades obtidas por dispositivos 'vintage' e procedimentos de gravação utilizados por produtores consagrados ao longo da história fonográfica (como Phil Spector, George Martin, Brian Wilson, etc)”, explica o músico Guilherme Castro.

 

O Somba foi criado por colegas da Escola de Música da UFMG e está na estrada desde 1998. Atualmente, ela é formada pelos músicos Guilherme Castro (guitarra e voz), Avelar Júnior (baixo e voz) e Léo Dias (bateria e voz).

 

Sobre “Homônimo”

Trabalhou-se novas sonoridades a partir de práticas antigas. Foram utilizados microfones de fita, equipamentos valvulados, gravador de rolo de 2 polegadas, câmaras de eco e plates analógicos, aliado às práticas de gravação que envolvem as gravações antigas que referenciaram o trabalho. Essas práticas vieram de estudos e pesquisas em fóruns e artigos, mas com um propósito: articular o velho e o novo, tema do trabalho como um todo. A força expressiva das canções é então ressaltada, enfatizando um jogo de signos pelo som. E esse pensamento ocorre também na distribuição: os formatos de CD, MP3 e vinil, de distribuição artesanal em show e distribuição digital global, tudo exemplifica a articulação entre antigo e novo, entre o subjetivo e objetivo, entre o pessoal e o global.

 

Em consonância com a proposta artística, aflora a maior temática: questionar a relação do Somba com as coisas e com o mundo — cada vez mais artificial e descartável. As canções falam de questões da vida moderna, da efemeridade e obsolescência, problemas cotidianos antigos e que se acentuam na modernidade. Nesse sentido, a atualidade das canções dialoga com uma sonoridade 'vintage', onde o processo de gravação era mais artesanal e orgânico. Cria-se a noção de uma 'velha' modernidade, conceito que permeia toda a produção.

 

Esse álbum tem um tom mais maduro em relação aos anteriores, e suas canções têm sido testadas em shows, recebendo boa aceitação do público. O álbum teve a produção musical de Anderson Guerra, conhecido pela perícia em gravação analógica no estúdio Bunker, em Nova Lima. A mixagem ficou a cargo de Chico Neves, outro nome de peso e experiente na arte fonográfica. O álbum ainda contou com as participações especiais de Lorena Amaral, Ernani Teixeira, Érico Fonseca, Bruno Pimenta, Caffeine Trio, além do Naipe de metais do Skank (Paulo Márcio, Pedro Aristides, Vinícius Augustus e Jonas Vítor).

 

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