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A primeira banda a fazer shows em 3D na América Latina, O Terço, se apresentará em BH
Assistir um filme em 3D já é o máximo. Imagine ir ao show da sua banda preferida com todas as imagens do cenário em 3ª dimensão? É exatamente isso que vai acontecer no show de uma das bandas de rock mais importantes dos anos 70, O Terço. Com um telão no fundo do palco, o grupo apresentará o material visual em Blu-Ray, Full HD e Surround, gravado pelo estúdio Visom Digital, no Rio de Janeiro. Quando o público entrar no teatro receberá óculos 3D para apreciar o espetáculo sonoro e visual.
Outra novidade é a volta da formação clássica do grupo com Sérgio Hinds (guitarra, viola e vocal), Sérgio Magrão (baixo e vocal) e Flávio Venturini (piano, teclado e vocal). Além disso, a apresentação contará com a participação do músico convidado Fred Barley (bateria). Os artistas decidiram fazer essa turnê para reviver clássicos do rock progressivo brasileiro, no qual o auge do sucesso ocorreu entre 1974 e 1978 com os álbuns Criaturas da Noite e Casa Encantada.
Ausente do show bizz desde os anos 90, quando gravou Tributo a Raul Seixas, o grupo nunca acabou oficialmente. O Terço foi criado em 1968, no Rio de Janeiro, com Sérgio Hinds (baixo) – único integrante presente em todas as formações – Jorge Amiden (guitarra) e Vinícius Cantuária (bateria). A banda teve várias formações ao longo dos anos: de trio a quinteto, passando pelo quarteto que a consagrou.
A entrada de Venturini ocorreu depois que Sá & Guarabyra pediram para Milton Nascimento indicar um tecladista para gravar um disco que teria a participação de O Terço. Antes, no entanto, Jorge Amiden, Sérgio Hinds e Vinícius Cantuária já haviam selecionado a canção Espaço Branco, de Flávio e Vermelho, para defenderem em um festival de música. “A química mágica pintou com a gravação do disco de Sá & Guarabyra, quando eu decidi me integrar ao grupo”, recorda Flávio Venturini.
A ideia do retorno de O Terço foi do próprio Flávio, depois de um aclamado show no Direct TV Hall, de São Paulo, em 2000, que reuniu alguns dos antigos integrantes da banda. O projeto foi adiado devido à morte de Luiz Roberto Moreno (bateria, percussão e vocal), em 2001. Além dele, passaram pela banda Vinícius Cantuária (bateria) e Cézar de Mercês (baixo).
O Terço gravou 16 discos e conquistou o público inclusive de países da América Latina, Europa e Japão. “É impressionante a procura pelos discos da banda até hoje”, diz Sérgio Hinds, atribuindo o interesse ao momento histórico vivido por eles. Segundo o artista, até para os próprios integrantes, hoje, é difícil fazer arranjos tão complexos como os produzidos naquela época. “Os ensaios têm sido um verdadeiro exercício de memória para todos. Mas o bacana é que estamos de volta, restabelecendo a química que sempre deu certo entre nós”, finaliza Hinds.
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