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BH Music Station em busca do El Dorado

Repleto de novidades, o festival agitará a madrugada do sábado (29) com uma programação musical recheada rock, folk, samba e muita diversão

Contrariando o refrão da nova música dabanda Mustache & Os Apaches, “Todo trem / Vai pro mesmo lugar...”, a sétima edição doBH Music Station seguirá para outra direção. O embarque continua na estação Central, porém, neste ano, o trem musical irá para o sentido Oeste de Belo Horizonte. O público conhecerá um lugar inusitado e mágico, a estação Oficina, completamente desconhecida pela população. “Como essa estação é logo depois da estação Eldorado, estamos brincando que iremos para a ‘Cidade Perdida’, em busca do El Dourado. E como a direção adotada será para o sentido Oeste, a intenção é proporcionar uma viagem para desbravar um ‘Novo Oeste’, repleto de cultura, história, música, e é claro, muita alegria”, explica Márcia Ribeiro, diretora da Nó de Rosa Produções.

 

A sétima edição do festival está voltada para a experimentação. Não apenas no que se refere à mudança de sentido – no conhecimento do novo local completamente desconhecido – mas também no que diz respeito às novidades no cenário musical. Cada vez mais aberto ao que é diferente, a proposta do evento é dar mais espaço para aqueles músicos que têm produção independente e autoral.

 

Na programação musical, o folk e o rock predominam, mas as raízes brasileiras não são esquecidas, e estão muito bem representadas pela Orquestra Imperial e Briga de Galo. A música envolvente do artista Rodrigo Amarante também merece destaque com canções poéticas e minimalistas. Além desses nomes, o festival contará ainda com as atrações: O Lendário Chucrobillyman, Mustache e os Apaches, Mauro Lauro Paulo, O Barulhista, Madamé Rrose Sélavy, Peluqueria, Brazcubazz, O Melda, Minimalista, Sara Não Tem Nome, Yellowtones, Iconili, Tempo Plástico, Geléia Geral, e Pequeno Céu.

 

O resultado é um alto astral que contamina músicos e público nessa madrugada de sábado na capital mineira. Atraídos por estilos que vão do rock ao samba, o público eclético se mistura numa viagem musical e artística. Nesse caldeirão cultural, todos se sentem confortáveis, pois, embora tenham faixas etárias, estilos e visuais diferentes, há vínculos que os unem de forma indelével: a música.

 

As Atrações:

O Lendário Chucrobillyman – estação Central

O artista se apresenta como uma Monobanda Orquetra, tocando ao mesmo tempo bateria, guitarra e kazoo.  O artista ainda faz os vocais por um megafone. No seu som as misturas de punk, blues, e rockabilly trash originam um som minimalista, primitivo, com batidas repetitivas e hipnóticas que remetem a um tipo diferente de rock n´roll.

 

Rodrigo Amarante – estação Oficina (palco principal)

O ex-Los Hermanos fará show solo apresentando algumas músicas do seu mais recente álbum Cavalo e canções da mesma época que não couberam no disco. Composto por 11 faixas, Cavalo é uma mistura de estilos e línguas. Existem canções em português, inglês e francês, e o ritmo mostra a influência americana sobre o cantor que atualmente reside nos Estados Unidos.

 

Orquestra Imperial – estação Oficina (palco principal)

A orquestra está de volta a Belo Horizonte, mas dessa vez para fazer a festa no BH Music Station. Há três anos sem tocar na cidade, a bigband volta depois de lançar o álbum Fazendo as Pazes com o Swing (2013).  Interpretando um repertório variado de boleros, temas dos anos 60 e clássicos da cultura de salão como novos arranjos, a turma vem com Nina Becker, Duani Martins, Moreno Veloso, Berna Ceppas, Kassin, Domenico, o mestre Wilson das Neves dentre outros artistas.

 

Geléia Geral – estação Oficina (palco secundário)

Idealizada pelos músicos Victor Magalhães e Nara Torres, integrantes da banda Iconili, e o DJ Luiz Valente, a Geleia Geral Brasileira traz ingredientes de todos os cantos do Brasil. Inspirados na canção de Torquato Neto e Gilberto Gil, que batiza a festa, a proposta é reunir música, audiovisual, performances, dança, moda e artes visuais em encontros integrados, exaltando a multiplicidade da cultura nacional.

 

Mustache e os Apaches – estação Oficina (palco secundário)

A banda reúne cinco músicos inspirados pelas Jug Bands norte americanas. Juntos, iniciaram seu projeto apresentando-se nas ruas de São Paulo e logo se destacaram por serem capazes de transformar qualquer lugar da cidade em um espaço para shows. O grupo é formado pelos gaúchos Pedro Pastoriz (Voz, Violão e Banjo), Tomás Oliveira (Contrabaixo e voz), Axel Flag (Voz e percussão), Jack Rubens (Bandolim); e por Lumineiro, de Belo Horizonte, que toca o original washboard, uma antiga tábua de lavar roupa.

 

Mauro Lauro Paulo – (circulação entre estações)

Quando ao longe surge um harmonioso acordeon acompanhado de chocalhos, pratos, bumbos e apitos e imagina-se que aí vem a banda. E vem mesmo, mas não uma banda comum e sim um conjunto inteiro orquestrado por um homem só!

 

 

Atrações Móveis – (dentro dos vagões)

Brascubazz

A mistura entre temas clássicos como Danzón, Son, Chachacha, Guajira e expressões como Choro, Baião, Afoxé e Maracatu, gera uma sonoridade rítmica, harmônica e melódica singular e de muita força em formato latinjazz. A dança, elemento de grande importância entre as influências do grupo, acaba se tornando uma manifestação sempre presente no público.

 

Briga de Galo

Na estrada há mais de 14 anos, Briga de Galo se tornou uma espécie de amuleto dos melhores bares de Belo Horizonte. Com o intuito de mostrar que o samba se encaixa em qualquer lugar no panorama da música contemporânea, o grupo mescla a simplicidade da música nascida nos morros com a sofisticação das composições de Chico Buarque, Cartola, João Nogueira, Paulinho da Viola, entre outros. O quarteto é formado por Guilherme Freitas (Violão), Paulo Savino (Bandolim), Carlão (Pandeiro) e Cláudio Queiroz (Percussão).

 

Madame Rrose Sélavy

É uma banda de “eletro frevo bossa punk” que faz um som experimental sincopado com letras sagazes e canções performáticas. O nome é uma homenagem ao artista Marcel Duchamp, que usou a ironia e o deboche como características em suas obras. Para o espetáculo, a banda apresentará um repertório com canções autorais inéditas e novas versões acústico-eletrificadas.

 

Minimalista

Thales Silva, músico e compositor, conhecido por ser integrante da banda mineira A Fase Rosa. Seu universo musical ganhou o nome de “Minimalista”, álbum e projeto homônimos que transitam por diferentes formas assumidas na chancela da MPB, sem perder o fio condutor da composição e poesia autoral. Entre as influencias que nortearam a composição do álbum estão: Gonzaguinha, Luiz Melodia, Jards Macalé e os já tradicionais Caetano Veloso e Gilberto Gil.

 

O Barulhista

De ouvidos atentos a qualquer ruído ou barulho, o músico sabe juntar sons, timbres, tons, cores e objetos cotidianos a sua leve e delicada amálgama eletrônica. Ele convida o ouvinte a um passeio sonoro pelas estruturas e experimentações que sua música nos proporciona.

 

Peluqueria

Peluqueria é um trio instrumental que busca referências etno-musicais, confluindo com timbres e arranjos contemporâneos para formar uma linguagem musical assimilada e instigante. Música cigana, ragas indianos e condimentos exóticos são confluentes da estética improvisada da banda, formada por Antônio Beirão (Baixo acústico/elétrico), Willian Rosa (Bandolim e Guitarra) e Pedro de Filippis (Bateria e Percussão).

 

Pequeno Céu

Composto por 12 faixas instrumentais o disco é um projeto criado em 2009 pelo músico Manuel Horta. O álbum busca uma brasilidade, com suingues e (de)cadências que remetem aos ritmos da música brasileira, porém, sem se esquecer da profundidade doindie-rock.

 

Sara Não Tem Nome

Transita entre várias áreas das artes, como fotografia, vídeo, poesia e música. Em seus trabalhos discorre sobre a solidão, melancolia, religiosidade, desilusões amorosas, relações familiares, questões territoriais, o cotidiano urbano, a relação das pessoas com o real e o virtual na contemporaneidade, de maneira non sense, irônica e niilista.

 

Tempo Plástico

A banda acabou de sair dos estúdios de gravação do seu segundo disco e os shows refletem este momento. No repertório, músicas inéditas, além de faixas do álbum de estreia Fazendo a Lata Velha Voar e releituras de Rolling Stones e Queens of the Stone Age. Criado em 2006, o grupo define seu som atual como power rock, resultado da mistura de rock brasileiro com elementos do stoner e do grunge.

 

Yellowtones

A proposta do quarteto é fazer interpretações estilizadas de temas instrumentais, navegando pelo jazz, fusion, funk e música brasileira. O repertório é sempre energético e repleto de canções dançantes, que inclui temas instrumentais, composições próprias e versões instrumentais de músicas populares bastante conhecidas, de artistas como Stevie Wonder, Beatles e Jimi Hendrix.

 

Iconili

É uma banda instrumental formada por 12 integrantes. O som do grupo possui uma mistura peculiar de timbres imersos em atmosfera de transe. Sopros, guitarras, teclado e uma cozinha bem temperada promovem cruzamentos rítmicos e culturais, evocando o jazz, a África, o rock, o Brasil, o novo, o velho, o visual e o musical. Tudo no mesmo caldeirão, dançante e psicodelicamente tropical. 

 

O Melda

O artista Claudão Pilha trabalha com o conceito de monobanda. Ele foi o baterista d’Os Meldas, uma das bandas mais irreverentes de Belo Horizonte no final da década de 80 e 90. Com uma guitarra na mão e o capacete percussivo na cabeça, Claudão resolveu fazer seu próprio som sozinho. As músicas d’O Melda falam de bobagens com o intuído de divertirem as pessoas, a ideia é essa.

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