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“O rock na capital mineira vai além do cover. Afinal, BH é berço de competentes bandas autorais, que precisam apenas de incentivo para ganhar espaço e evidência. E o Claro Rock surge como esse potencializador”, afirma Patricia Tavares, sócia da Agencia Do Brasil Eventos e idealizadora do projeto Claro Rock. Com essa proposta o evento vem reunindo, desde abril deste ano, bandas mineiras a grandes nomes do rock brasileiro. No line up, importantes figuras da cena nacional como Nasi, Fernanda Takai, Rodrigo Santos, Curumim, Tianastácia, Kiko Zambianchi e Edgard Scandurra. Ao todo, 10 bandas passaram pelos palcos, em mais de 60 horas de música.

 

No dia 28 de novembro, a partir das 22h, os cariocas d’O Rappa e os mineiros da Pequena Morte prometem incendiar o Chevrolet Hall, encerrando a programação desse ano. A noite será aberta pela banda Pequena Morte, que sobe ao palco para mostrar seu Ska abrasileirado, autoral e pouco ortodoxo. Dono de uma composição heterogênea, o grupo agrada aos mais diferentes paladares musicais. Com seis anos de estrada e três trabalhos gravados, a Pequena Morte é figurinha reconhecida nas festas e fanfarras da cidade; já se apresentou também no Studio SP e Circo Voador e ganhou uma elogiosa crítica na revista Billboard Brasil.

 

Após aquecer o público, a banda mineira dá lugar ao palco para O Rappa, que promete uma mistura dos seus conhecidos riffs de guitarra, loops, metais e timbres. O quarteto, formado por Marcelo Lobato (bateria), Lauro Farias (baixo), Xandão (guitarra) e Falcão (voz), fará uma apresentação épica, com os grandes hits presentes nos onze álbuns da banda. O set list inclui sucessos de mais de 20 anos de carreira, sempre com letras que mesclam com maestria poesia e crítica social como “Feira”, “Pescador de ilusões”, “Minha alma”, “O que sobrou do céu”, “Me deixa”, além das músicas que fazem parte do novo trabalho, “Nunca Tem Fim...”, “Anjos” e “Auto-reverse”.

 

“Fazendo um balanço da edição 2014, temos certeza de que conseguimos atingir o objetivo proposto pelo projeto: formamos público, tivemos casa cheia em todos os eventos e  proporcionamos aos amantes do rock experiências únicas, com encontros artísticos inéditos e inusitados. Em cada evento, bandas mineiras autorais tiveram oportunidade de se apresentar em casas que tem estrutura profissional para receber shows, com visibilidade e um público sedento. Para 2015, já estamos preparando boas surpresas para dar continuidade ao projeto”, destaca Patrícia Tavares.

 

Sobre o Claro Rock

Em 2014, o evento reuniu uma banda que toca sem guitarrista, a The Hells Kitchen Project, a um dos maiores guitarristas do Brasil, Kiko Zambianchi. Teve o grupo Tianastácia, queridinho do pop belo-horizontino, dividindo o palco com a referência do rock nacional dos anos 80, Nasi, vocalista da banda Ira!. As apresentações ocorreram em casas conhecidas como Jack Rock Bar, Lord Pub, Circus Rock Bar, Studio Bar e CCCP. “Foi emocionante acompanhar de perto cada encontro, pois muitas vezes os artistas não se conheciam e a partir da apresentação no Claro Rock, criaram uma relação. Para os nacionais oxigena, para os locais uma nova realização, enfim bom para todos envolvidos”, afirma Patricia Tavares.

 

O Claro Rock tem o patrocínio da Claro por meio da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. A realização é assinada pela Do Brasil Projetos e Eventos, com produção e gestão cultural conjunta entre a Do Brasil, Cuia Cultural e Altiplano. O Claro Rock integrou a plataforma cultural #ClaroExperiências, que prevê uma série de eventos patrocinados pela operadora em Minas Gerais, durante 2014.

 

Shows realizados

Show 1 - Banda Tianastácia convida Nasi – Local: Circus Rock Bar.

Show 2- Banda The Hells Kitchen Project recebe o instrumentista Kiko Zambianchi – Local: Lord Pub.

Show 3- Pedro Morais convida Fernanda Takai - Local: Pub CCCP.

Show 4- Banda recebe o paulista Curumin – Local: Studio Bar.

Show 5- A banda Transmissor convida Nevilton – Local: CCCP.

Show 6- O trio Mentol recebe o guitarrista Edgard Scandurra – Local: Jack Rock Bar.

Show 7 - Maurinho e os Mauditos convidam o baixista Rodrigo Santos – Local: Jack Rock Bar.

 

Pequena Morte 

A Pequena Morte lançou em 2011, seu primeiro álbum, “Defenestra”. O trabalho registrou as músicas que vinham sendo apresentadas nos palcos e ficou disponível gratuitamente no site oficial da banda, atingindo mais de 8 mil downloads. Além disso, foi indicado ao 24° Prêmio da Música Brasileira como melhor álbum do ano.

 

Em novembro de 2014, a banda lançou seu segundo trabalho de estúdio, o EP Dub Is In. O projeto contou com três faixas, sendo duas com mixagem do Buguinha Dub, referência do gênero no país, e uma mixada por Ygor Rajão, da banda Graveola.

 

 No verão de 2015, os mineiros lançarão o segundo álbum, “A festa é o que nos resta”. Mais uma vez a produção musical foi feita pela própria Pequena Morte em parceria com o amigo Ygor Rajão. Todas as músicas do novo trabalho foram incorporadas ao repertório do grupo que prepara turnê nacional de lançamento do projeto para o próximo ano.

 

O Rappa 

Em 1993, Marcelo Lobato (teclado), Xandão (guitarra), Nelson Meirelles (baixo) e Marcelo Yuka (bateria) se uniram para acompanhar a turnê do cantor Pappa Winnie pelo Brasil. Em seguida, os músicos criariam seu próprio som, com letras cheias de críticas sociais. Com a chegada do vocalista, Marcelo Falcão, o grupo lançou o primeiro álbum, em 1994. Entretanto, foi em 1996, com “Rappa Mundi”, que os cariocas explodiram no Brasil. Nesse álbum estão diversas músicas que agitam os shows até hoje, como a famosa “Pescador de Ilusões.

 

Três anos depois, foi a vez de “Lado B Lado A”, disco que veio com ainda mais pressão na consciência dos brasileiros e emplacou grandes sucessos como “Minha Alma” (a paz que eu não quero), “Me deixa”e “Lado B Lado A”. Em 2001, O Rappa gravou o primeiro disco ao vivo, intitulado de “Instinto Coletivo”. Já em 2005, a banda lançou o Acústico MTV, que levou três Prêmios Multishow: Melhor Grupo, Melhor Show e Melhor DVD.

 

Depois da turnê acústica, o quarteto voltou ao estúdio para criar o álbum “7 vezes”, lançado em 2008. Já em agosto de 2009, a banda foi até uma garagem desativada na Rocinha para gravar seu DVD mais recente, “O Rappa Ao Vivo”, lançado em 2010. Em 2013, “Nunca Tem Fim...”, trabalho mais recente do grupo, sonorizou a força que o brasileiro emprega em seu dia a dia, em cada uma de suas batalhas. Para vestir esses sentimentos, melodias esculpidas em dub, reggae, rock e hip hop. Os dois primeiros singles, que já davam amostra do que vinha por aí, foram muito bem recebidos pelo público. “Anjos (Pra quem tem Fé)”, teve mais de 5 milhões de views no YouTube e, assim como “Auto-reverse”, o segundo single, ocupou a posição das mais vendidas no iTunes.