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Indumentárias de Congado são apresentadas em exposição no Salgado Filho
Buscando preservar e valorizar as raízes culturais de Minas Gerais, o Centro Cultural Salgado Filho recebe a exposição “Danças afro-mineiras - a indumentária como suporte da arte e da simbologia”, apresentando figurinos, instrumentos e adereços presentes no acervo do Grupo Congá de danças tradicionais. Estes objetos dialogam com as características latentes da cultura negra. A mostra é gratuita e fica em cartaz no CCSF, espaço da Fundação Municipal de Cultura, até o dia 30 de novembro.
Ainda dentro da programação da exposição, acontece na próxima quinta-feira, dia 13 de novembro, a oficina “Desenhando ao som de chocalhos”, que pretende explorar o sapateado do congado e a produção de imagens. Já no dia 20 de novembro, acontece uma apresentação de danças tradicionais com o Grupo Congá e show com a cantora Elenice Zuin. Todas as atrações são gratuitas.
Ao todo, a exposição “Danças afro-mineiras - a indumentária como suporte da arte e da simbologia” contém dois tambores, cinco indumentárias, cinco estandartes e 10 fotos que fazem parte do acervo do Grupo Congá, de modo a apresentar como a produção de movimentos, volumes e matizes são importantes para o corpo na dança. Os itens da mostra enfatizam também como a manipulação de elementos visuais pode representar e acessar traços vivos da religiosidade e da historicidade.
O grupo CONGÁ de danças tradicionais mineiras foi criado em 1983, por Jarbas Cardoso, e busca transportar para o palco, na forma de projeção coreográfica e musical, movimentos pesquisados nas festas populares como a festa de Nossa Senhora do Rosário e outras manifestações espontâneas e de tradição do interior de Minas Gerais. O grupo recebeu títulos e reconhecimentos no Brasil e exterior como um genuíno representante da cultura mineira, além de ter representado a Universidade Federal de Minas Gerais em Festivais Internacionais de grupos Universitários em diversos países da América Latina.
Oficina “Desenhando ao som de Chocalhos”
Ministrada pelo educador Josias Marinho, a oficina pretende explorar o sapateado do Congado e a produção de imagens. Os participantes serão incentivados a usar nos tornozelos uma gunga e, sob os pés, um tipo de sapato-carimbo. Em seguida, serão convidados a sapatear para produzir os sons dos chocalhos (gungas) e, ao mesmo tempo, imprimir as imagens de forma aleatória em um papel no chão. Ao final, a imagem poderá ser retrabalhada com outros recursos plásticos. A oficina acontece no dia 13 de novembro, próxima quinta-feira, às 14h, no CCSF.
Todas as atividades são gratuitas e fazem parte da programação do Mês da Consciência Negra, que realiza uma série de atividades temáticas em 6 Centros Culturais da Fundação Municipal de Cultura. A grade completa está disponível no site www.bhfazcultura.pbh.gov.br
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