Notícias

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais encerra seus concertos de câmara da Temporada 2014, com apresentação do Quinteto de Sopros

No dia 6 de novembro, às 19h e 20h30, o Quinteto de Sopros da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais faz a última apresentação dos  Concertos de Câmara da Temporada 2014, no Memorial Minas Gerais Vale. Os músicos Cássia Lima (flauta),  Alexandre Barros (oboé), Marcus Julius Lander (clarinete), Catherine Carignan (fagote) e Alma Maria Liebrecht (trompa) dão uma atenção especial ao choro, estilo que está na gênese da música urbana brasileira.  Uma das primeiras rodas dedicadas a ele foi organizada por Joaquim Antônio da Silva Callado, compositor e flautista cuja Flor Amorosa  integra o programa. Ainda serão apresentados arranjos para dois chorinhos eternos, Tico-tico no Fubá de Zequinha de Abreu e Doce de Coco de Jacob do Bandolim. Da tradição de peças escritas especialmente para o sopro estão Three Shanties de Malcolm Arnold e Quintett, op. 52, de Theodor Blumer.

 

A entrada para os concertos é gratuita, sujeita à lotação da sala. Os ingressos devem ser retirados no dia do concerto, uma hora antes de cada apresentação, no Memorial. Os Concertos de Câmara Memorial Minas Gerais Vale são apresentados pela Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

Os músicos

Cássia Lima, flauta

Bacharel em Flauta pela Unesp, concluiu Mestrado e Artist Diploma na Mannes College of Music, Nova York. Foi aluna de João Dias Carrasqueira, Grace Busch, Jean-Noel Saghaard, Marcos Kiehl e Keith Underwood. Vencedora do II Concurso Nacional Jovens Flautistas, do Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, do Mannes Concerto Competition e do Gregory Award. Bolsista do Tanglewood Music Center, atuou como camerista e Primeira Flauta sob regência de James Levine, Kurt Masur, Seiji Ozawa e Rafael Frübehbeck. Na Minnesota Orchestra foi regida por Charles Dutoit. Foi Primeira Flauta e solista da Osesp, integrando-se à Filarmônica em 2009 como Flauta Principal.

 

Alexandre Barros, oboé

Iniciou seus estudos com o pai, Joaquim Inácio Barros, e foi aluno de Afrânio Lacerda, Gustavo Napoli, Carlos Ernest Dias e Arcádio Minczuk. Com o Quinteto de Sopros da UFMG venceu o V Concurso de Música de Câmara da universidade. Com o Trio Jovem de Palhetas, recebeu menção honrosa no concurso Jovens Solistas da Faculdade Santa Marcelina e o prêmio Jovens Solistas da Osesp. Recebeu ainda o Prêmio Eleazar de Carvalho. Foi solista com as sinfônicas de Minas Gerais, da UFMG, da Ufop, Orquestra Sesiminas, Filarmônica Nova, Sinfônica de Ribeirão Preto e Osesp. Integrou a Osesp e foi Primeiro Oboé da Sinfônica de Ribeirão Preto. Alexandre é Oboé Principal na Filarmônica desde 2008

 

Marcus Julius Lander, clarinete

Bacharel em Clarinete pela Unesp, na classe de Sérgio Burgani, foi aluno de Luis Afonso “Montanha” na USP e de Jonathan Cohler no Conservatório de Boston. Foi clarinetista principal nas orquestras Jovem de Guarulhos, do Instituto Baccarelli, Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e integrante da Orquestra Acadêmica da Cidade de São Paulo e do Quarteto Paulista de Clarinetas. Atuou como artista residente no 8º Festival Internacional de Clarinete e Saxofone, 2010, China, Festival de Verão Maestro Eleazar de Carvalho, 2014, Itu, e Festival Internacional de Clarinetes, 2014, China. Artista Gao Royal, juntou-se à Filarmônica em 2009 e hoje é seu Clarinete Principal.

 

Catherine Carignan, fagote

Natural do Canadá, Catherine iniciou seus estudos de fagote aos doze anos. No Conservatoire de Musique du Québec, foi aluna de Michel Bettez e Mathieu Harel, concluindo Bacharelado em 2007. Estudou também com a solista Nadina Mackie-Jackson na Glenn Gould School of the Royal Academy of Music, em Toronto, e participou de várias masterclasses na América do Norte e na Alemanha. Foi segunda fagotista da Victoria Symphony Orchestra de 2007 a 2008, tornando-se Fagote Principal na Filarmônica de Minas Gerais em 2008. É cofundadora do Grupo Harmona.

 

Alma Maria Liebrecht, trompa

Alma Maria Liebrecht nasceu em Maryland, Estados Unidos. Estudou violino quando criança e, aos doze anos, escolheu a trompa. Formou-se no Instituto Curtis de Música e na Universidade de Yale foi bolsista da Ensemble ACJW do Carnegie Hall. Apresentou-se nos Estados Unidos com a Orquestra de Câmara Orpheus, as sinfônicas de Princeton e Delaware, o grupo de câmara The Decoda, Talea Ensemble, Argento New Music Project, Jupiter Chamber Players e Sebastian Chamber Players.  Na Sinfonietta de Hong Kong, foi trompa principal convidada. Alma é Trompa Principal na Filarmônica de Minas Gerais desde fevereiro de 2013.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, criada em 2008 com o intuito de inserir o Estado de Minas Gerais nos circuitos nacional e internacional da música orquestral, é um corpo artístico administrado pelo Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Formada por 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas e Oceania, a Filarmônica pauta seu trabalho pela excelência artística e vigorosa programação. Sua constante preo­cupação com a qualidade foi re­conhecida com importantes premiações: em 2012 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra brasileira; em 2010 foi eleita como melhor grupo musical erudito do ano pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA); e seu diretor artístico e regente titular, maestro Fabio Mechetti, recebeu o Prêmio Carlos Gomes em 2009 como melhor regente brasileiro.

 

Mais de meio milhão de pessoas já ouviram a Filarmônica de Minas Gerais que apresenta, regularmente, as séries Allegro e Vivace no Palácio das Artes, Concertos para a Juventude e Concertos Didáticos no Sesc Palladium, além de Clássicos na Praça e Concertos de Câmara em diferentes espaços culturais de Belo Horizonte. Realiza turnês por Minas Gerais e pelo Brasil, tendo feito sua primeira turnê internacional em 2012, com cinco concertos na Argentina e no Uruguai.

 

Como ações de estímulo à música, a Filarmônica promove o Festival Tinta Fresca, destinado a compositores de todo o país, e o Laboratório de Regência, atividade inédita no Brasil, que abre oportunidade para jovens regentes brasileiros.

 

Em 2013, a Orquestra gravou seu primeiro CD comercial e firmou parceria com o selo Naxos, para o registro, no momento, de obras de Villa-Lobos. Para 2015, a Filarmônica aguarda a inauguração de sua sala de concertos, a Sala Minas Gerais.

 

Sobre o Memorial Minas Gerais Vale

Caracterizado como MUSEU DE EXPERIÊNCIA,  o Memorial Minas Gerais Vale  traz a alma e as tradições mineiras contadas de forma  original e interativa. Cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI.

 

Longe de dar visibilidade apenas a um recorte histórico, o Memorial coloca em contato direto presente e passado promovendo, com esse gesto, outras formas de aproximação do público com as questões que atravessam nosso tempo.

 

Aberto em 2010, o prédio que abriga o Memorial Vale era a sede da Secretaria do Estado da Fazenda de Minas Gerais. A construção é tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG.

 

Criado e mantido pela Vale por meio de sua Fundação, o Memorial integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade.

Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.