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Paulo Gustava chega a BH com o espetáculo "220 volts"
Após grande sucesso na TV, seriado ganha superprodução para a versão teatral. Público mineiro confere a montagem, nos dias 15 e 16 de novembro, no Sesc Palladium, com 4 sessões já esgotadas
A Rubim Produções, em parceria com a Super Combinado Produções Artísticas e a Chaim Produções trazem a Belo Horizonte “220 Volts”, um dos espetáculos teatrais mais aguardados pela legião de fãs do ator Paulo Gustavo, na capital mineira. Trata-se do grande sucesso da TV paga, que ganhou versão para o teatro, em uma superprodução, só com as personagens femininas de maior destaque do seriado, como a Senhora dos Absurdos, a Mulher Feia e Ivonete. Além de protagonizar o espetáculo, Paulo Gustavo assina também o texto e a direção, em parceria com Fil Braz. Ele sobe ao palco ao lado de Marcus Majella (que também participa do programa), Gil Coelho e Christian Monassa, além de seis bailarinos. Montagem que estreou em 18 de maio de 2014, em Niterói, faz quatro apresentações em Belo Horizonte, dias 15 e 16 de novembro, sábado às 18h e 21h e domingo, às 16h30 (sessão extra) e às 19h30. Todos os ingressos estão esgotados.
Os tipos são aqueles com os quais as pessoas estão acostumadas no programa. “Na televisão, já eram esquetes, mantivemos este formato e mudamos um pouco a linguagem. No teatro, elas são um pouco mais longas. No palco se contracena mais, temos atores que interagem com as personagens do Paulo”, contextualiza Fil Braz.
Apostando em uma megaprodução, o espetáculo contabiliza números grandiosos: seis toneladas de equipamentos, telão de led (alta definição) de 40 m2, dezenas de trocas de figurinos. Destaque para um dos figurinos que Fause Haten criou para Paulo Gustavo, composto por 60 mil cristais Swarovski.
A ideia de transpor “220 Volts” para o teatro surgiu com o fim do programa e o consequente desejo de manter vivos os personagens mais marcantes, agora no teatro. “Ouço com frequência pessoas pedindo a volta do programa. Então, resolvi fazer um espetáculo no qual eu pudesse trazer para o palco as seis personagens mais bombadas, as mais queridas. Assim, eu poderia continuar fazendo outras coisas na TV e manter essas figuras vivas no teatro. Só tem mulheres nesse espetáculo por uma questão de logística, pois não tinha como fazer e tirar maquiagem virando homem e mulher simultaneamente”, explica Paulo Gustavo.
Personagens
Traçando um recorte do vasto e complexo universo feminino atual, o espetáculo traz seis esquetes que representam tipos totalmente díspares entre si, mas que tem como elo a assinatura marcante do humor autoral de Paulo Gustavo: a primeira é a Mulher Famosa, uma brincadeira com a questão da fama; a segunda, a Mulher Feia, defende a ideia de que quem deve dar palestra sobre beleza é justamente quem não é belo, porque quem o é não precisa se preocupar com isso; na sequência, a já antológica Senhora dos Absurdos, uma mulher preconceituosa que mora no Leblon, odeia gays, negros e todos aqueles que considera minoria; a Vagaba, quarta personagem, é totalmente contra o casamento ou qualquer tipo de compromisso; a quinta é uma apresentadora de programa de culinária mau caráter que cozinha e vende produtos. Por último, a Ivonete, a Negona, uma sambista que mora no morro.
“220 volts” marca também a parceria profissional e a amizade de Paulo Gustavo com Marcus Majella. “Ele é o único ator com quem eu já contracenava antes. Marquinhos é meu amigo de escola, a gente se formou, fez o “220 Volts” e estamos no “Vai que Cola” juntos. É um amigo maravilhoso que quero levar para toda a vida”, afirma Paulo. E Majella completa: “Ele é uma referência no humor para mim mas, acima de tudo, tenho a honra de chamá-lo de meu amigo. Nos conhecemos há 12 anos. Por várias vezes, ele ensaiou “Minha mãe é uma peça” na sala da minha casa. Fil e Paulo escreveram um personagem especialmente para mim no “220 volts”, o Marquinhos. Eu quase não consegui fazê-lo por uma questão contratual. Porém, quando ambos me disseram que, se eu não o interpretasse ninguém o faria, fiquei surpreso e feliz”.
A montagem traz ainda uma ficha técnica de peso: os cenários são assinados por Abel Gomes; e a iluminação ficou a cargo de Maneco Quinderé. Antes de estrear no Rio, a peça passou por Niterói, Maceió, Recife, Natal, Aracaju, Goiânia, Porto Alegre e Novo Hamburgo. “220 volts” é o terceiro espetáculo de Paulo Gustavo, após os grandes sucessos ‘Minha mãe é uma peça’ e ‘Hiperativo’.
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