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Emílio Orciollo Neto chega a BH com o espetáculo: “Também Queria te Dizer - Cartas Masculinas”
Após sucesso de público no Rio e São Paulo, o ator desembarca em Minas com o seu primeiro monólogo, baseado em livro de Martha Medeiros. Público mineiro confere o espetáculo nos dias 15 e 16 de novembro, no Sesc Palladium
Agora é a vez de Belo Horizonte se emocionar com o espetáculo “Também Queria te Dizer - Cartas Masculinas”, com Emilio Orciollo Netto. Sob a direção de Victor Garcia Peralta, a peça dá vida às cartas extraídas do livro “Tudo Que Eu Queria Te Dizer”, da escritora gaúcha Martha Medeiros, que atingiu a marca de mais de 100 mil cópias vendidas. O público mineiro confere a montagem no Teatro de Bolso do Sesc Palladium, nos dias 15 e 16 de novembro, sábado, às 20h e domingo, às 19h. Após as apresentações, o ator conversa com o público.
Em “Também Queria te Dizer - Cartas Masculinas”, Emilio Orciollo Netto retrata, em primeira pessoa, experiências e descobertas de seis homens. São seis desabafos expressando com sensibilidade mágoas, medos, revoltas e alegrias. Seis visões de temas como culpa, traição, preferências sexuais, aborto, morte e vida em situações inusitadas. Seis depoimentos apaixonados e confissões que não puderam ser feitas em viva voz. São pedidos de perdão, desejos de vingança, revelações bombásticas e surpreendentes, às vezes trágicas, às vezes hilariantes, mas sempre narradas com a sensibilidade característica da autora.
Uma peça que fala sobre as relações entre homens e mulheres, pais e filhos, entre amigos e irmãos, entre chefes e funcionários, entre artistas e a mídia, entre a fé e a lei, entre saúde e doença. Um monólogo que mergulha verticalmente no trabalho do ator e suas possibilidades de atuação. Uma delicada ode às relações humanas e ao ofício do ator.
Por Emilio Orciollo Netto.
“Também Queria Te Dizer conta a história de um artista-plástico que faz uma instalação utilizando cartas e se permite viver a vida de remetentes de algumas delas, narrando seus dramas, descobertas, alegrias e desabafos de pessoas que chegaram em momentos decisivos e resolveram contar tudo!
A peça veio para mim como um grande desafio. Estou completando 25 anos de carreira e pensei: por que não me arriscar em um solo, monólogo, enfim, seja lá como devemos chamar. Para mim Também Queria Te Dizer é uma grande homenagem ao trabalho solitário de um artista. Seja ele ator, músico, artista-plástico, qualquer artista em um processo criativo. A gente nasce só, morre só e, muitas vezes, vive só. O artista está sempre em processo e duvide de quem vem com resoluções, resultados ou respostas. O que é a arte e pra que serve? Sinceramente não sei. O que sei é que é vital para mim, como um grande desabafo, às vezes sem linearidade, mas com pura intuição e entrega. Aconteça o que acontecer, um artista não pode parar. Sua obra está sempre em movimento. Procurei o Victor, um diretor que admiro já há algum tempo, propondo um trabalho e ele me apresentou o livro de Martha Medeiros, Tudo Que Eu Queria Te Dizer. Quando li fiquei fascinado com as cartas masculinas e com a possibilidade de contá-las. Essa é uma peça artesanal que faço com a parceria da Primeira Página e de Maria Siman e de amigos e artistas talentosíssimos que resolveram pegar o mesmo trem e contar junto comigo esta história. Também Queria te Dizer é uma declaração de amor ao ofício do artista. EVOÉ BACO!!!!”
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