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Mao realiza balanço de suas ações inclusivas
O Museu de Artes e Ofícios (MAO) reforça o espírito de inclusão social e celebra resultados de suas ações educativas. No próximo dia 6 de novembro, quinta-feira, o MAO faz um balanço das ações inclusivas realizadas em 2014 e já projeta novas objetivos para 2015. Na ocasião, promove mais uma edição do Ampliando Horizontes “Caminhos Inclusivos – política de acessibilidade” recebendo o doutorando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Klístenes Bastos Braga, para uma palestra sobre o tema: “Audiodescrição como ferramenta de acessibilidade cultural”. O evento ocorre na sede do MAO, na Praça da Estação, às 10h. A entrada é gratuita.
Atualmente, o MAO conta com educadores fluentes em Libras e, desde junho de 2013, recebe, regularmente, os alunos da Escola Estadual Francisco Sales, referência no atendimento ao público surdo da cidade de Belo Horizonte e região metropolitana. Desde a sua fundação, em 2006, o Museu de Artes e Ofícios está preparado para receber de forma inclusiva o deficiente físico. O projeto original traz todos os recursos que permitem a acessibilidade total para cadeirantes, com rampas e elevadores; educadores para atender aos deficientes auditivos e equipamentos em audiovisual para melhor orientação dos cegos. Para atender de forma mais eficiente este último público, de deficientes visuais, o MAO realizou em 2008 uma parceria com o Instituto São Rafael, entidade educacional que atende em média a 600 cegos, atuado em sua habilitação e reabilitação.
O museu também oferece aos visitantes 30 aparelhos de audioguias, em quatro idiomas – português, inglês, francês e espanhol – que visam apresentar os conteúdos do Museu, de forma interativa. Trata-se de um multimídia individual que, por meio de áudios, vídeos e fotos, mostram o acervo, e que, em alguns momentos, é apresentado pela própria colecionadora, a presidente do Instituto Cultural Flavio Gutierrez, mantenedor do MAO, Angela Gutierrez. A iniciativa permite a brasileiros e estrangeiros uma visita individualizada com mais conteúdo, incluindo curiosidades e informações adicionais diferenciadas. Os aparelhos também são oferecidos aos visitantes com deficiência auditiva e visual. Essa iniciativa também confirma o compromisso do Instituto Cultural Flavio Gutierrez com a total acessibilidade dos visitantes, já que são oferecidos aparelhos adaptados para os deficientes. Para o público surdo, todos os multimídias trazem tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e, para os cegos, é disponibilizado o áudio com descrição do espaço e do acervo.
O MAO é composto por um acervo de 2.500 peças, objetos e ferramentas de trabalho dos séculos XVIII ao XX que contam a história do trabalho do período pré-industrial brasileiro. Esse acervo, doado ao Patrimônio da União, está dividido em 14 conjuntos de ofícios.
MAO
Para manutenção de suas atividades, o Museu de Artes e Ofícios conta com o patrocínio máster da Oi, o patrocínio do Itaú e Cemig/Governo de Minas e o apoio do Instituto Oi Futuro, Hospital Mater Dei, CBMM, CBTU, CCR e Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, e com os benefícios das Leis Federal, Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura.
Klístenes Bastos Braga
Doutorando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Mestre em Linguística Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da UECE, Especialista em Gestão Pública Municipal pela UECE, Ator pelo Centro de Formação e Pesquisa em Artes Cênicas do Ceará, Bacharel em Administração com Habilitação em Marketing pela Faculdade Integrada do Ceará (FIC), atuando principalmente nos seguintes temas: áudio descrição, tradução audiovisual, acessibilidade, educação, gestão e produção cultural.
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