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Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta o famoso Requiem, de Mozart em BH
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e solistas convidados se reúnem para executar O Requiem, de Mozart A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta um dos réquiens mais conhecidos do mundo, o Requiem, de Wolfgang Amadeus Mozart. Sob regência de Roberto Tibiriçá, o concerto contará com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e com a participação dos solistas Sérgio Silva Gomes, Eliseth Gomes, Luciana Monteiro de Castro, Francisco Simal e Lukas d’Oro. A apresentação acontece no dia 6 de novembro, terça-feira, às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Os ingressos custam R$15 (inteira) e R$7,50 (a meia-entrada). O programa da noite será iniciado com o Concerto nº. 04 para trompa e orquestra em Mi bemol Maior, também de Mozart, e terá a participação do solista Sérgio Silva Gomes e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. O Concerto Para Trompa nº 4 foi escrito em 1786 para Joseph Leutged, considerado o maior trompista de seu tempo. Naquela época as trompas ditas "naturais" exigiam dos músicos técnicas extremamente complexas para a execução de um concerto como esse. Ainda assim, com o avanço estrutural dos instrumentos atuais, as dificuldades para execução dessa obra ainda são desafiadoras para os solistas. Para dar continuidade ao concerto, será apresentado o Requiem, de Mozart, executado pela OSMG, pelo CLMG e pelos solistas convidados. O réquiem é um gênero musical religioso executado em funerais. Essa composição de Mozart estreou em Viena, no dia 2 de janeiro de 1793, em um concerto dedicado à viúva do compositor austríaco, Konstanze Weber. Inicialmente, a obra teria sido encomendada por um desconhecido, mas especula-se que o pedido partiu de Walsegg-Stuppach, em homenagem ao falecimento de sua esposa. De qualquer forma, o Requiem foi composto por um Mozart que acreditava estar criando uma peça para seus próprios ritos fúnebres. Ele compôs apenas três seções da obra com o coro: Introito, Kyrie e Dies Irae. A partir dos trechos incompletos, seu discípulo, Süssmayer, terminou a peça, que tem como uma das principais influências o Requiem, de Michael Haydn. Para o maestro Roberto Tibiriçá, a emoção de reger o Requiem, de Mozart é indescritível, a música é sublime! “Apesar de ele não ter terminado e apenas ter deixado escrito as partes mais importantes, seu aluno Süssmayr o completou de maneira magistral”, comenta o maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Orquestra Sinfônica de Minas Gerais Fundada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é considerada uma das mais importantes do país. Interpreta um repertório que compreende todos os períodos da história da música escrita para orquestra: óperas, balés, concertos, poemas sinfônicos e grandes obras sinfônico-corais, em apresentações ao ar livre, na capital e no interior. A OSMG realiza projetos de sucesso, como o Sinfônica Pop, que recebe grandes nomes da música popular brasileira e iniciativas como a Série Sinfônica no Museu e a Série Concertos no Parque, que, desde a estreia em 1998, foi assistida por mais de 360 mil pessoas. Seu regente titular é o maestro Roberto Tibiriçá, vencedor por dois anos consecutivos do Prêmio Carlos Gomes - ópera e música erudita - na categoria regente sinfônico, pelo seu trabalho à frente da OSMG. Maestro Roberto Tibiriçá Roberto Tibiriçá foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem trabalhou durante 18 anos, depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP. Foi Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra Petrobras Sinfônica. Foi também Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli, da Orquestra Sinfônica de Campinas e da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP). Eleito pela crítica carioca como o Músico do Ano de 1995, foi agraciado com o Prêmio “Estácio de Sá” pelo trabalho com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Recebeu, por dois anos seguidos, o Prêmio Carlos Gomes de Música Erudita e, em 2010, o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como Melhor Regente Sinfônico (pelo trabalho com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Sinfônica Heliópolis). Ocupa a Cadeira número cinco da Academia Brasileira de Música. Coral Lírico de Minas Gerais Um dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado, o Coral Lírico de Minas Gerais possui um repertório que abrange grandes obras corais, desde a renascença até o moderno, de motetos a óperas, de oratórios barrocos a concertos corais sinfônicos. Um dos raros grupos com essas características no País, o Coral Lírico já recebeu importantes prêmios e convites para atuar ao lado das principais orquestras brasileiras, entre elas, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Seu atual regente titular é o maestro Lincoln Andrade. Maestro Lincoln Andrade Lincoln Andrade possui doutorado em Regência pela University of Kansas, EUA, mestrado em Regência Coral pela University of Wyoming, EUA, onde também foi professor assistente e ministrou aulas de canto coral e regência coral. Foi diretor musical do grupo vocal Invoquei o Vocal, maestro titular do Madrigal de Brasília, e do Coral Brasília. Recebeu prêmios nos Estados Unidos e na Europa. Foi professor e diretor da Escola de Música de Brasília. Regeu concertos na Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Paraguai, Polônia, Portugal e Turquia. É o produtor musical, apresentador e entrevistador dos programas “Conversa de Músico” e “Conversa de Músico Concertos”, produzidos e veiculados pela TV Senado. Atualmente é professor de regência e o coordenador da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. Ministra palestras sobre regência e canto coral em festivais no Brasil. Programa WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791) Concerto nº. 04 para Trompa e orquestra em Mi bemol Maior K.495 Allegro Moderato Romanza Andante Rondó Allegro Vivace Solista: Sérgio Silva Gomes Requiem, K. 626 1 - Requiem 2 - Dies irae 3 - Tuba mirum 4 – Rex Tremendae 5 – Recordare 6 – Confutatis 7 – Lacrimosa 8 – Domine Jesu 9 – Hóstias 10 – Sanctus 11 – Benedictus 12 – Agnus Dei Solistas: Eliseth Gomes, Luciana Monteiro de Castro, Francisco Simal e Lukas d’Oro Site: http://www.palaciodasartes.com.br
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