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Trazer para o mundo moderno a figura heróica da tragédia grega e redimensioná-la para os dias de hoje. Este é o vetor da peça RockAntygona Representado pela primeira vez em Atenas, em 441 a.C., Antígona vem, ao longo dos séculos inspirando montagens, versões e adaptações, arrebatando plateias, autores, filósofos e estudiosos que encontram, no texto, fonte inesgotável de questões pertinentes aos dias de hoje: o comportamento humano diante do poder, a ambição, a intransigência, a crença e a intolerância. A história conta a trajetória de Antígona, que deseja enterrar o seu irmão Polinices, morto em combate contra Tebas. O governante da cidade, Creonte, interpretado magistralmente pelo veterano ator Luís Melo, decreta que os mortos que atentaram contra a cidade não receberão enterro ou qualquer rito funerário. Inconformada com o destino do irmão, Antígona enterra o corpo dele, delito que deverá ser pago com a sua própria vida. A partir daí, a estória começa: um enfrentamento entre a tirania de Creonte - que acredita que ceder, perdoando sua sobrinha, seria um ato de fraqueza - e a perseverança obstinada de Antígona. Coube ao diretor Guilherme Leme o desafio de ‘traduzir’ a Tragédia Grega sob o olhar contemporâneo. Para isso, cercou-se de uma ficha técnica de respeito e com simplicidade e plasticidade, sintetizou a história em 60 minutos, com somente quatro personagens originais: Creonte, Antígona, seu noivo Hémon - interpretado por Armando Babaioff - e um Coro-Dj, vivido por Marcello H. (da banda Vulgue Tostoi, que também assina a elogiada trilha-título do espetáculo). A iluminação de Tomás Ribas rendeu a indicação ao Prêmio Shell de 2010. Leopoldo Pacheco assina os figurinos com Tatiana Brascia. Além da participação dos atores na construção do texto, o trabalho é supervisionado pelo premiadíssimo dramaturgo Caio de Andrade. Para isso, foram estudadas quase todas as traduções do Mito grego. Luís Melo define bem o título da peça: “Uma tragédia tem de ser encenada com a pulsação e a adrenalina de um show de rock”. Depois da temporada no Rio e São Paulo, o espetáculo, que foi considerado pela Revista Bravo uma das 10 melhores peças em cartaz em 2010 e concorre pela folha de são Paulo, como um dos melhores espetáculos do ano, chega aos palcos de Belo Horizonte para uma temporada curtíssima. Sinopse: Baseado no clássico grego de Sófocles, o elogiado espetáculo dirigido por Guilherme Leme, sintetiza - com olhar contemporâneo, e grande plasticidade - discussões que estão além do tempo: o comportamento humano frente ao poder e à intolerância. Ficha Técnica: Texto: Rockantygona (Com base no texto Antígona, de Sófocles) Elenco: Luís Melo (Creonte), Larissa Bracher (Antygona), Armando Babaioff (Hémon) e Marcello H. (Mídia Eletrônica) Concepção e Direção: Guilherme Leme Co-direção: Miwa Yanagizawa Diretora assistente em São Paulo: Vera Holtz Assistência de direção: Marcos Damigo Dramaturgia: Caio de Andrade Cenografia: Aurora dos Campos Figurino: Leopoldo Pacheco e Tatiana Brescia Iluminação: Tomás Ribas Programação Visual Original: Victor Hugo Ceccato Programação Visual em São Paulo: Alexandre de Castro Trilha Sonora Original: Vulgue Tostoi (Marcello H. e Jr Tostoi) Produção: Galharufa Produções Culturais Direção de Produção: Sérgio Saboya e Silvio Batistela Realização: Larissa Bracher Produções Artísticas