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Mais um ano de vida por amor ao vinil
Belo Horizonte é uma cidade privilegiada por abrigar um raro espaço inteiramente dedicado à preservação dos discos de vinil. Para os amantes da música e da cultura dos “bolachões”, a Discoteca Pública tem valor inestimável e, no mês de novembro, completa oito anos de existência na capital mineira. Para celebrar a data, a Discoteca promove a 47ª edição da Feira do Vinil e CDs Independentes, no dia 9 de novembro (sábado), a partir das 10 horas, na Galeria Inconfidentes, na Savassi. Por seis anos consecutivos, a Feira promove encontros mensais. Seguindo a tendência de a cada edição prestar homenagem a um artista ou grupo da música brasileira, as bandas ícones do Rock Nacional dos anos 80 serão lembradas. Blitz, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, João Penca e os Miquinhos Amestrados, Titãs, Ira, RPM, Ultraje a Rigor e Legião Urbana irão embalar o sábado. O número de frequentadores em busca dos produtos oferecidos pelos expositores da Feira aumenta exponencialmente. Curiosos, recém-chegados ao mundo dos discos, apaixonados e colecionadores estão sempre atrás de boas oportunidades de compra, venda e troca de vinis de sete, 10 e 12 polegadas, compactos e LPs. O acervo das feiras reúne um número considerável de discos raros, relançamentos e álbuns de artistas contemporâneos lançados no formato – a exemplo de Tulipa Ruiz, Curumin, Bnegão, Criolo, entre outros. Além de oferecer grande variedade de CDs de artistas independentes de todo país, com preços a partir de R$ 10,00. A Feira do Vinil e CDs Independentes é realizada por meio de benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. A Discoteca Pública Idealizada pelo colecionador e pesquisador musical Edu Pampani, paulistano radicado em Belo Horizonte há mais de uma década, o espaço foi inaugurado a partir de sua coleção pessoal de vinis. Atualmente, funciona no tradicional bairro Floresta, na capital mineira, à Rua Itaúna, nº 192, com funcionamento para visitas de segunda à sexta-feira, das 10 às 19 horas, com entrada franca. O lugar preserva mais de 60 anos de história da música popular brasileira gravada nos discos de vinil ao abrigar um acervo de mais de 15 mil discos, entre LPs de 10 e 12 polegadas e compactos de sete polegadas, lançados a partir da segunda metade do século XX por inúmeros selos e gravadoras, nacionais e estrangeiros. “Podemos hoje afirmar que a Discoteca Pública é um lugar raro e único hoje no Brasil para quem quer ir e escutar exclusivamente música brasileira“, afirma Edu Pampani, coordenador do espaço. Além da Feira do Vinil e CDs Independentes, a Discoteca é responsável também pelo projeto A Música Que Vem de Minas, que consiste em levar a produção musical independente de Minas Gerais a diversos lugares com a comercialização e distribuição de discos dos artistas em festivais, feiras e demais eventos por todo o Brasil.
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