Notícias

A exposição apresenta três séries: “Silenciando”, na qual o desenho vai além do papel e do lápis e se torna tecido, dobra e linha; “Para Malevich”, que apresenta fotografias nas quais o branco se sobrepõe ao branco; e “Na quebra há silêncio”,composta por objetos de cerâmica que remetem à ideia de que quando se quebram, silenciam-se tanto sua forma, quanto sua história. 

A artista revela que Roland Barthes, Kazimir Malevich e José Saramago foram personalidades que a inspiraram: “estes três elementos unidos ao caos urbano presente no meu dia a dia foram a base de estruturação da exposição”, conta. A ideia da mostra surgiu quando Junia leu o conceito de Roland Barthes sobre fotografias silenciosas em seu livro “A câmara Clara”. Depois, pensando em como produzir outros trabalhos silenciosos, a artista se inspirou no pintor Kazimir Malevich e ainda no escritor José Saramago, desenvolvendo a citação do autor de que “o branco silencia os olhos, assim como o calar silencia a voz”.

Para mais informações, clique aqui