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Laila Maffra compartilha a própria história sobre drogas na Escola de Pais do Colégio Batista Mineiro

Mais de dois terços de quase dois mil dependentes químicos que buscaram ajuda para se recuperarem do vício experimentaram drogas entre 12 e 17 anos, segundo pesquisa realizada pelo Centro de Referência Estadual em Álcool e Drogas (CREAD). O dado é confirmado pelo Ministério da Saúde, que constatou que mais da metade dos adolescentes experimenta bebida alcoólica antes dos 16 anos. Em outra pesquisa, o órgão aponta que quatro em cada dez adolescentes viciados em drogas ilícitas entraram para esse universo por meio de bebida alcoólica.

 

Para orientar e alertar os pais sobre este importante assunto, o Colégio Batista Mineiro receberá a escritora e palestrante Laila Maffra na Escola de Pais, no dia 29 de outubro, às 19h30, no Auditório A (Rua Plombagina, 305, Floresta), em Belo Horizonte (MG). A especialista vai explicar aos pais quais as razões que levam seus filhos a se interessar pelas drogas, o melhor tratamento e a prevenção. Idealizadora do projeto “Escola sem Drogas”, Laila Maffra é autora dos livros “Drogas, disfarçada de estande” e “Se não fosse o crack te teria outra vez”, e tem na própria vivência referências que a credenciam como uma importância fonte sobre o assunto.

 

Pais e familiares interessados em participar podem fazer a inscrição gratuitamente até o dia 28 de outubro, através do site www.redebatista.edu.br/escoladepais.

 

Sobre Laila Maffra

Idealizadora do projeto “Escola sem Drogas” e autora de livros sobre a temática, Laila Maffra tem uma história muito triste e destruidora no qual a droga é o ator principal. Ainda jovem viu seu pai se envolver com a máfia colombiana e passar a integrar o tráfico de drogas. Não passou muito tempo e ele morreu vítima do narcotráfico, num avião que conduzia cem quilos de cocaína e foi abatido por uma bomba em solo boliviano.

 

Triste e revoltada com a perda do pai, Laila Maffra buscou nas drogas a paz e o alento. Tudo começou numa escola em Manaus, ainda no ensino fundamental, através de um namorado. A história prossegue como muitas outras, homicídio, suicídio, overdose, agressões, comportamento psicótico, internações. Após um ano e seis meses em tratamento em um programa de reabilitação em Brasília, Laila resolveu mudar seu destino. A partir de então, reabilitada, passou a ajudar outras famílias e dependentes químicos por meio de projetos, livros e palestras.

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