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Primeiro livro da coleção Minas Feminina será lançado em Congonhas

“Projeto nasce para dar voz às mulheres mineiras”

Escrever é a melhor maneira para alguém materializar sua própria história e, assim, poder compartilhar com o mundo todas as suas experiências e trajetórias de vida. É uma forma eficiente, criativa e, por que não, até poética de deixar a marca de sua existência na Terra e inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo.

Foi pensando assim, e se baseando em suas próprias experiências e viagens pelas muitas Minas Gerais, que a Relações Públicas, profissional de comunicação e escritora Cristiane Nobre idealizou, em parceria com a editora Lisboa, e deu vida ao projeto Minas Feminina, uma iniciativa delicada e inspiradora criada  para dar voz às mulheres mineiras, oferecendo-lhes a oportunidade de também compartilhar suas histórias e vivências por meio de livros divididos em capítulos escritos por coautoras de cada cidade das Gerais.

Congonhas torna-se, assim, o
primeiro município mineiro a acolher a obra, que recebe o nome de Congonhas Feminina. A cidade foi escolhida por Cris Nobre para compor o primeiro livro do Minas Feminina, por ela ter morado  e trabalhado na cidade e ter sido muito bem recebida e feliz durante o período em que lá viveu. É também, segundo ela, uma forma de reconhecimento às muitas amizades que fez na cidade. 

O objetivo principal do Minas Feminina é mostrar ao universo da mulher que escrever não é nenhum bicho de sete cabeças, além de se constituir em uma forma de terapia e auto-expressão. Basta dar vazão aos seus pensamentos e sentimentos, deixando o resto por conta da sua sensibilidade. Ao colocar suas histórias no papel, geralmente recheadas de exemplos de superação e de difíceis conquistas, as mulheres podem  se libertar de várias amarras, muitas vezes inconscientes,  e ainda deixar um legado que pode inspirar e tocar a vida de outras pessoas.

Em um mundo onde geralmente as conquistas femininas nem sempre recebem o merecido destaque, Cristiane Nobre abre, com o projeto Minas Feminina, um espaço de empoderamento e inspiração para as mulheres dos 853 municípios de Minas Gerais, em um ambiente onde certamente se sentirão acolhidas, abraçadas e motivadas a contar as histórias de suas vidas. Cris utilizou para seu projeto três pilares: mulheres mineiras, comunicação  e turismo, áreas onde transita com muita fluidez.

Lançamento é em novembro

A apresentação da obra Congonhas Feminina, com a participação de todas as coautoras, será no dia 11 de novembro, a  partir das 19h, em noite de autógrafos no Museu de Congonhas  - Alameda das Palmeiras, 77.

O livro traz uma coletânea de histórias de mulheres da Cidade dos Profetas, em uma obra para tirar do anonimato as histórias de cada uma das autoras e celebrar o poder feminino local. 

A psicóloga e  empresária Adriana Bartolomeo foi escolhida por Cris Nobre para ser a coordenadora do projeto na cidade por ter a sensibilidade e a empatia, caracteristicas essenciais, para viabilizar a proposta. Bartolomeo é, também,  mentora de executivos e empreendedores e se  identificou com os objetivos do programa, que, além do fortalecimento das conexões, gera um trabalho interno de  autoconhecimento e desenvolvimento da  autoestima das mulheres.

Congonhas Feminina, portanto, torna-se o primeiro volume a integrar a antologia de obras literárias Minas Feminina. Este primeiro livro apresenta a narrativa de 22 mulheres congonhenses, de nascimento  ou de  adoção, que em cada capítulo deixam à mostra seus perfis de empreendedoras, mães, executivas e profissionais liberais, sempre com pitadas de vividos sentimentos enraizados na emoção. A fé e a coragem são ingredientes indispensáveis que marcam as palavras de cada uma. As coautoras que fazem parte desse livro são: Adriana Bartolomeo, Andrea Cristina, Angelita Menezes, Bianca Rosa, Celinha Freitas, Chris Caixeta, Clara Cordeiro, Dani Moreira, Erica Antunes, Erika Gomes, Fabiana Mara, Floripes Oliveira, Gabi Palmieri, Graça Veloso, Jéssica Santos, Lorena, Ketlyn, Lúcia Lobo, Marjorie Fonseca, Regina Bahia, Rúbia Braga, Sabrina Milanez e Suze Soares.

O prefácio deste primeiro  volume  é assinado por Bárbara Botega, secretaria de Cultura e Turismo do Estado de Minas Gerais ( Secult), e o posfácio por André Candreva, presidente do Instituto Histórico e  Geográfico  de Congonhas (IHGC). São nomes que reforçam o valor da cultura, do turismo e da memória das cidades mineiras.

Foto: Divulgação

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