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Dia Nacional do Livro, comemorado nesta próxima terça - feira
No dia 29 de outubro, terça-feira, é comemorado o Dia Nacional do Livro. A data foi instituída em 1810, com a transferência da Real Biblioteca portuguesa para o Rio de Janeiro, dando origem a Biblioteca Nacional. Desde então, a literatura tem sido uma grande aliada na hora do aprendizado, ainda na primeira infância. Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que tem contato com os livros desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos. Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores. “A leitura na infância é de extrema importância para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança. Nessa fase, os circuitos cerebrais pré-frontais ainda estão se formando e um bom livro é sempre um excelente aliado na estimulação desse desenvolvimento”, explica Cristina Yumi, psicóloga da Nexus Clínica. “É importante que o contato com o livro se inicie o mais cedo possível, de forma lúdica”, completa. Geralmente os livros para bebês são maiores, possuem páginas mais grossas e são feitos de materiais diversos, como plásticos, emborrachados e até mesmo tecidos para não machucar as crianças e permitir que elas consigam manusear e explorar sozinhas. Existem livros para bebês que podem ser levados até para a hora do banho. No entanto, mesmo que a criança possa explorar sozinha os livros, para a fonoaudióloga da Nexus, Aline Lucena, mais importante ainda é que os pais aproveitem este momento para construir laços afetivos com a criança e fortalecer o desenvolvimento da linguagem delas. “É interessante que a leitura dos livros para os bebês seja acompanhada de ritmo e bastante entonação na pronuncia das palavras e finalização das frases”, afirma. A leitura frequente ajuda também a criar familiaridade com o mundo da escrita e a fixar a grafia correta das palavras. “Ao escutar as histórias a criança mantém maior atenção nas formações das palavras e, conforme a idade, já começa a questionar os pais. Com isso, o vocabulário amplia e a criança aumenta o seu desempenho comunicativo. Crianças acostumadas à leitura desde pequenas se tornam adultos mais preparados para os estudos, para o trabalho e para a vida”, garante Aline. Na escola, depois da alfabetização, a leitura passa a ser diária com a introdução dos livros didáticos que, muitas vezes, não despertam tanto o interesse da criança por serem recheados de conceitos densos e teorias. Para que a prática seja prazerosa na sala de aula, a psicóloga alerta: “é de extrema importância que pais e professores introduzam também livros de entretenimento, para que o aluno relacione a leitura primeiramente a um exercício satisfatório e não obrigatório”, diz Cristina. Lembrar de deixar os livros sempre ao alcance das crianças é uma dica importante, segundo as especialistas. “É muito comum que os livros permaneçam organizados em prateleiras fixadas muito alto nas paredes dos quartos, o que não é indicado. Caixas, gavetas ou prateleiras baixas, de fácil acesso, são as melhores opções”, ressalta a psicóloga. “Outra dica é criar o hábito de passear em bibliotecas públicas, livrarias e ambientes que possuem sessões específicas para crianças. O adulto também deve deixar que a criança escolha o que deseja ler”, recomenda a fonoaudióloga. Ainda de acordo com as especialistas, crianças que apresentam dificuldade relevante para ler, ou mesmo para se concentrar na tarefa de escutar as histórias contadas pelos adultos, devem ser encaminhadas para profissionais da área da fonoaudiologia, psicologia, pedagogia ou para um médico psiquiatra, que poderá investigar melhor a causa.
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