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“Conversas de Terreiro”: Espaço do Conhecimento UFMG recebe a artista Júlia Tizumba em evento gratuito e aberto ao público

Bate-papo acontece neste sábado (25/10), às 17h, como parte do projeto “Multiverso” da Pró-reitoria de Cultura da UFMG

Como contar a história do teatro brasileiro, sob a perspectiva de identidades e expressões que resistem ao apagamento de sua arte? Com o objetivo de abordar o protagonismo da corporeidade, autoexpressão e cultura negra no teatro performativo, o Espaço do Conhecimento UFMG  recebe a artista Júlia Tizumba, neste sábado (25/10), às 17h, em um novo encontro do projeto “Conversas de Terreiro”. A mediação do bate-papo será feita por Gil Amâncio, professor do curso de Teatro da UFMG, músico e coordenador da iniciativa.

Ao longo do bate-papo, Júlia irá compartilhar sua trajetória no teatro e na pesquisa acadêmica, inspirada pela família e por vivências com o Reinado e a ancestralidade. Em um encontro repleto de música, o público também será convidado a refletir sobre o legado da arte negra e a reverberação de suas produções contemporâneas. O evento gratuito será realizado no hall do 5º andar do Espaço do Conhecimento. A entrada é livre para todos os públicos e não é necessário retirar ingressos.

Júlia Tizumba

Nascida em Belo Horizonte, é jornalista, cantora, percussionista, professora e doutora em Artes Cênicas pela UFMG. Começou seus estudos artísticos aos 10 anos de idade. Atriz da Companhia Burlantins e co-fundadora do Coletivo Negras Autoras, no qual atua como compositora, instrumentista e curadora. Também é regente e ministra aulas de percussão na Associação Cultural Tambor Mineiro. Em seus 20 anos de carreira, integrou o elenco de 13 espetáculos de Teatro Musical Brasileiro, incluindo o premiado “Elza”. Ao longo de sua trajetória artística, se apresentou em diversas cidades do Brasil e em países como Argentina, Estados Unidos, Bangladesh, Portugal, França, Inglaterra e Senegal. Em 2021, publicou o livro “Maurício Tizumba: caras e caretas de um Teatro Negro Performativo” e lançou o single “Mãe na Pandemia”. Em 2025, celebra duas décadas de carreira com a gravação e o lançamento de seu primeiro disco em carreira solo, intitulado “Minêra”.

Conversas de Terreiro é um bate-papo sonoro, visual e performático com artistas que trabalham a arte negra na Região Metropolitana de BH. A cada mês, o Espaço do Conhecimento UFMG será tomado pelo protagonismo de vozes negras por meio do canto, da dança, da música, da poesia e de performances — não apenas como expressão estética, mas como forma de pensar o mundo e relacionar vivências com os modos africanos e afrodiaspóricos de fazer arte. Inspirado nos terreiros, nas giras, nas quebradas, nas praças e na inteligência ancestral africana, o projeto propõe encontros vivos entre arte e ciência, superando dicotomias e afirmando que pensar também é dançar, rimar, tocar e respirar junto.

Multiverso

Gratuito e aberto ao público, o Multiverso acontece desde 2017 e, nesta edição especial, se conecta com a tradição e potência da arte afrodiaspórica. As apresentações integram o Circuito Cultural UFMG, realizado pela Pró-reitoria de Cultura (Procult), em parceria com os museus e espaços de cultura da Universidade. 

Serviço: “Conversas de Terreiro”, com Júlia Tizumba (Multiverso)
Quando: 25/10 (sábado), às 17h - Entrada livre e gratuita, sujeita à lotação
Público: Crianças, jovens, adultos e idosos
Duração aproximada: 1h30
Onde: Espaço do Conhecimento UFMG - Praça da Liberdade, 700 - Funcionários

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, sessões de planetário, debates, oficinas e ações educativas diversas. O museu integra a Pró-reitoria de Cultura (Procult) da Universidade e conta com a Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade (FRMFA) e a Fundação de Apoio da UFMG (Fundep) no desenvolvimento de seus projetos. Integrante do Circuito Liberdade, é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. As ações do Espaço do Conhecimento UFMG são viabilizadas por Leis de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, da Cemig e da CYMI.

Sobre o Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completou 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$ 190 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,6 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. Em 2023, mais de 20 mil postos de trabalho foram gerados e 2 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. 

Sobre a Cemig

Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia.  Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação.  Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.

Foto: Divulgação

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