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Dando sequência ao mais novo projeto musical dedicado ao samba em Belo Horizonte, o grupo Camafeu fará duas apresentações em um reconhecido espaço de shows da cidade, o Vinnil Cultura Bar. O lugar é ideal para receber o intimista e acolhedor “Velhos Sambas, Novas Vozes”, que resgata grandes clássicos, presta tributos a importantes nomes da música brasileira e apresenta releituras sofisticadas do samba, do choro e da bossa. A partir de 26 de outubro, o Camafeu receberá nomes como a mineira Michelle Andreazzi e o carioca Moyseis Marques, em uma viagem sonora aos mais longínquos sucessos musicais. Grupo Camafeu Formado em agosto de 2012 por músicos mineiros, o Grupo Camafeu nasceu a partir de encontros casuais entre sambistas que tinham em comum, além da experiência, um forte elo com a composição. Esse desejo da criação fez com que se reunissem diversas vezes para apresentarem, entre amigos, as letras e melodias que não tinham oportunidade de serem executadas nos eventos da cidade. Os encontros, aos poucos, foram se tornando verdadeiros ensaios, culminando com a formação do grupo musical. Uma das marcas do Camafeu é a sua sonoridade, expressa em diferentes nuances de timbres. O grupo apresenta-se com mais de um vocalista, pois dentre seus integrantes há diversas vozes que já se destacaram, no passado, em diferentes projetos musicais. Outro traço marcante e distintivo do Camafeu é a qualidade autoral, fruto do rico acúmulo de experiências e da farta bagagem que seus integrantes carregam consigo. O grupo Camafeu é composto pelos músicos Fabrício Cássio (cavaquinho), Betinho Moreno (violão sete cordas, vocal e arranjos), Mauro Moreira (trombone), Bruno Cupertino (percussão, vocal e arranjos) e Hamilton (percussão e vocal). Em suas apresentações o quinteto faz um “passeio” musical pela história da MPB por meio de temas clássicos e contemporâneos do choro e do samba. Com arranjos ousados e irreverentes, o Camafeu ressalta sempre a qualidade e o bom gosto. Em seus shows, apresenta canções de Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Nazareth, Paulo César Pinheiro, Waldir Azevedo, Vinicius de Moraes, Paulinho da Viola e outros. Trajetória O Camafeu está prestes a completar um ano de fundação. No entanto, neste período acumulou experiências relevantes com apresentações em diversas casas da cidade que dedicam espaço para o samba, como Cartola, Gamboa, Granfinos, Alfândega, Casa África e A Gosto de Deus. Com a forte presença na noite de Belo Horizonte, não demoraram a aparecer convites para projetos de grande visibilidade como “Viva Marku” (homenagem a Marku Ribas) e “O Samba Bate Outra Vez”. Mas é preciso destacar, principalmente, as produções próprias realizadas pelo Camafeu em seus projetos “Samba Bossa Choro” e “Velhos Sambas, Novas Vozes”. Este último rendeu belíssimos tributos a nomes da história musical brasileira como Clara Nunes e Paulo César Pinheiro, com a participação dos convidados Gabriel Gavalcante (dos famosos Samba do Ouvidor e Samba do Trabalhador, ambos do Rio de Janeiro), Manu Dias, Andrezza Duarte, dentre outros. Agora, chegou a hora do “Velhos Sambas, Novas Vozes” ser visto e ouvido em um espaço diferente, no charmoso e acolhedor Vinnil Cultura Bar. Em duas apresentações programadas para os meses de outubro e novembro, o projeto traz como convidados especiais a mineira Michelle Andreazzi e o carioca Moyseis Marques. Reconhecida como uma das vozes mais proeminentes do samba mineiro, Michelle Andreazzi se destaca também por seu trabalho como percussionista e compositora. Bacharel em canto pela UFMG, frequentadora das rodas de samba de Belo Horizonte e fundadora do grupo Capim Seco, ela já foi indicada e concorreu a diversos prêmios importantes da música nacional. Em 2009, foi a grande vencedora do “Cantoras Daqui”, promovido pelo BDMG Cultural. No ano seguinte foi finalista da “Mostra de Novos Talentos do Carioca da Gema”, premiação de destaque no cenário do samba carioca. Em 2013, o maior reconhecimento de todos: a indicação ao “24º prêmio da Música Brasileira”, na categoria melhor grupo de samba, com o disco “Semba”. Todo o prestígio alcançado por Michelle não foi à toa, ela é a dona de uma das mais belas vozes da música mineira, tem refinada técnica e uma marcante presença de palco. O repertório repleto de canções que valorizam o universo feminino, com toadas de poesia e de diversos ritmos afrodescendentes, como o samba, a ciranda, o ijexá e a morna cabo-verdiana, também lhe conferem características únicas e diferenciadoras. Após dividir o palco com sambistas de peso como Noca da Portela e os Cariocas do Casuarina, no próximo sábado, dia 26 de outubro, Michelle Andreazzi será a convidada do grupo Camafeu no projeto “Velhos Sambas, Novas Vozes”. Sua experiência, o carisma e a bela voz irão compor mais este interessante tributo aos grandes clássicos do samba e da música brasileira.