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Paulo Bellinati e Cristina Azuma lançam o CD “Pingue - Pongue” em BH

“Domingo no Museu” apresentará o show de estreia do projeto que homenageia o violão brasileiro

O Museu de Arte da Pampulha (MAP) será palco,  para a música de Paulo Bellinati e Cristina Azuma. Consagrados no cenário musical, a dupla lançará em BH, no Domingo no Museu, realizado pela Veredas Produções, o CD Pingue - Pongue, com valsas e choros tradicionais que convivem com as modernas composições e arranjos dos músicos. Clássicos com mais de um século, como Abismo de Rosas, de Canhoto, e Língua de Preto, de Honório Lopes, receberam novo acabamento harmônico e foram transportados para a atualidade, sem descaracterizar o estilo.

 

O repertório, que faz uma homenagem ao violão brasileiro, traz ainda canções de Garoto e Tom Jobim. O disco foi gravado com o mais autêntico violão de seresta “Sylvestre”, de 1935, que pertenceu a Ronoel Simões, e com um seis cordas espanhol, “Paulino Bernabé”. O resultado desse refinamento de sonoridades é um CD que passeia pela evolução do violão no Brasil nos últimos 100 anos.

 

Paulo Bellinati e Cristina Azuma se uniram musicalmente em 1988. Mesmo radicada na França, Cristina manteve a parceria em atividade, apesar da distância entre São Paulo e Paris. No ano de 2009, após ensaios e da gravação de um CD, a dupla realizou turnê pela Europa, com apresentações em festivais de violão de Lausanne e de Zagreb. Na época, também foram convidados para concertos e masterclasses no 8º Festival Internacional de Violão de Cingapura.

 

Em 2010, os músicos realizaram uma nova turnê, na Ásia, com apresentações em Penang e Kuala Lumpur, a convite da Embaixada do Brasil na Malásia. No ano seguinte, apresentaram, em primeira mão, o recital de lançamento do CD Pingue – Pongue, no 4º Festival Internacional de Violão Leo Brower, em São Paulo.

 

Conheça os músicos:

- Paulo Bellinati

Natural de São Paulo, o violonista Paulo Bellinati é reconhecido no Brasil e no exterior. Com sólida carreira em palcos internacionais, o músico é, também, produtor, compositor e arranjador, com peças executadas e gravadas por renomados violonistas, como John Williamn, Fábio Zanon, Brazilian Guitar Duo, Schinichi Fukuda, Los Angeles Guitar Quartet, Quarternaglia e Duo Assad. A peça autoral, Jongo, foi premiada no Festival Internacional de Composição para Violão da Martinica e já conta com mais de 50 gravações em todo o mundo.

 

Gravou nove discos com o grupo Pau Brasil, além de discos solo e participações em gravações de diversos artistas brasileiros e estrangeiros, entre eles, Steve Swallow, Edu Lobo, Chico Buarque, MPB-4, Leila Pinheiro e Gal Costa, com quem foi consagrado pelo Prêmio Sharp 94, de melhor arranjador, pelo disco O Sorriso do Gato de Alice.

 

Seus CDs são referência no Brasil e no mundo. Destacam-se os premiados The Guitar Works of Garoto, sobre a obra de Aníbal Augusto Sardinha (Garoto); o autoral Lira Brasileira, e Afro – Sambas, em duo com a cantora Mônica Salmaso, ambos indicados ao Prêmio Sharp de Música.

 

Em parceria com o violonista mineiro Weber Lopes, Paulo Bellinati produziu o CD Virado, lançado no Brasil.

 

- Cristina Azuma

A paulistana Cristina Azuma é concertista de violão, com apresentações em vários países. Seus trabalhos receberam prêmios internacionais, como o É de lei, que foi consagrado com o Premiei Prix Création Musicale, da SACEM, no 8éme Carrefour Mondial de la Guitarre, na Martinica, em 1988; e Contatos, que venceu o Indie Awards, em 1995, premiação da crítica americana.

 

Atualmente, Cristina mora em Paris e é especialista em música barroca, além de doutora em musicologia pela Universidade Sobornne. Em turnê de lançamento de Dreams, seu mais recente trabalho, a artista apresenta temas inéditos de Paulo Bellinati, Domeniconi, Marco Pereira, entre outros.

 

Seu CD de guitarra barroca, Santiago de Murcia, a portrait, é dedicado ao eclético compositor espanhol, referência em terras latino-americanas. Com um raro instrumento do grande Luthier Lacote, de 1819, cedido pelo Museu de La Guitarra do Japão, Cristina prepara um programa dedicado ao violão do período romântico.

 

A série Domingo no Museu

Tradicional no cenário cultural de Belo Horizonte e do estado, o Projeto Domingo Museu apresenta ao público ícones da música em um dos cartões postais da capital, o Museu de Arte da Pampulha (MAP). Patrocinado pelas empresas Hermes Pardini e Tecnocal, por meio das Leis Municipal e Estadual de Incentivo à Cultura, o projeto já recebeu artistas como Ná Ozzetti, Paulo Belinatti, Juarez Moreira, Trio Madeira Brasil, Henrique Cazes, Paulo Freire, André Mehmari, entre muitos outros. A realização do Domingo no Museu no MAP foi responsável por consolidar o local como um espaço de lazer e cultura para todos os belo-horizontinos.

 

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