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Mario Adnet estreia Jobim Jazz em Belo Horizonte

Depois de debruçar-se sobre a obra de Tom Jobim - sob a ótica das cordas de uma orquestra - em Jobim Sinfônico, e trazer à luz as composições do maestro Moacir Santos, no projeto Ouro Negro, o compositor e arranjador Mario Adnet agora leva o seu projeto Jobim Jazz, que abre justamente o diálogo de Tom com os naipes de Moacir, para os palcos de todo o país. Dividido originalmente em dois CDs, lançados em 2007 e 2011, o trabalho agora ganha vida ao vivo em uma turnê nacional que já visitou o Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza e passa ainda por Porto Alegre (18/10), com o virtuoso violonista Yamandu Costa; Belo Horizonte (25/10), com o mineiro Lô Borges; e termina em São Paulo (31/10). Na capital mineira, o evento acontece no Grande Teatro do Sesc Palladium, às 21h. O Ministério da Cultura e o Itaú BBA apresentam e o Sesc apoia o evento. Com direção musical e arranjos do próprio Mario – também encarregado do violão no palco – a turnê Jobim Jazz conta com uma orquestra formada por 13 dos melhores músicos brasileiros e cobre cerca de 40 anos da obra de Antônio Carlos Jobim, que vai de meados da década de 50 até os anos 90, fase final da carreira do maestro. No repertório lapidado para as apresentações, um passeio pela carreira universal de Tom através de standards como Wave, Samba do Avião, Surfboard, Mojave e Takatanga, além de raridades, como Paulo Vôo Livre e Polo Pony. “Tocar justamente a música instrumental de Jobim, com músicos brasileiros maravilhosos, arranjos de metais e o molho completamente nosso, além de me alegrar a vida, dá a sensação de uma continuidade e da riqueza das misturas que resultaram em tantas novas e boas vertentes da música brasileira”, diz Adnet. O jazz, que começou a dialogar com a bossa nova na década de 60, empresta sua identidade sonora mais forte, calcada nos sopros e no improviso, para a música de Tom Jobim. Mario faz uso desse intercâmbio musical para vestir com as cores do jazz um repertório sem obviedades e fruto de uma pesquisa profunda dentro do cancioneiro “jobiniano”. “A música de Jobim é de um espectro tão grandioso que pode agradar todo tipo de público”, afirma Adnet. A Orquestra Jobim Jazz é formada pelos músicos Marco Nimrichter (piano e acordeon), Jorge Helder (baixo acústico), Ricardo Silveira (guitarra), Antônio Neves (bateria), Mafram do Maracanã (percussão), Eduardo Neves (flautas), Danilo Sinna (sax alto), Marcelo Martins/Josué Lopes (sax tenor), Henrique Band (sax barítono), Jessé Sadoc/Diogo Gomes (trompete), Everson Moraes/Wanderson Cunha (trombone), Philip Doyle (trompa) e Mario Adnet (violão, arranjos e direção musical). SOBRE MÁRIO ADNET Compositor, violonista, arranjador e produtor carioca, Mario atua profissionalmente desde 1980, quando foi lançado o disco Alberto Rosenblit & Mario Adnet. Em 1984, lançou seu primeiro disco solo, Planeta Azul. Nos anos 90, passou a ser gravado no exterior por intérpretes, como Lisa Ono, Joyce, Charlie Byrd, Chuck Mangione, entre outros. Dez anos depois, Tom Jobim incluiu em seu último álbum, Antonio Brasileiro, o arranjo de Maracangalha (Dorival Caymmi) feito por Adnet, o que projetou seu trabalho. Em 2001, foi lançado o projeto Ouro Negro, um CD duplo – feito ao lado do músico Zé Nogueira – em cima da obra de Moacir Santos. Em 2004, Mario recebeu o Grammy Latino pelo CD duplo Jobim Sinfônico, com Paulo Jobim. Com uma trajetória intensa, Mario gravou os dois volumes de Jobim Jazz, em 2007 e 2011, o que lhe rendeu – com o + Jobim Jazz – a indicação de melhor arranjador na edição do Prêmio da Música Brasileira 2012. Recentemente, na edição 2013, foi vencedor em duas categorias: a de melhor projeto especial e melhor arranjador pelo CD Vinicius e os maestros. Mario também concorria – sendo este um feito inédito na história do prêmio – com outros dois trabalhos: Amazônia – Na Trilha da Floresta e Um Olhar Sobre Villa-Lobos.

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