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Abese promove simpósio de segurança eletrônica em MG

Ao contrário da economia brasileira, setores ligados à segurança inteligente ganharam mercado nos últimos anos

Apesar das dificuldades impostas pela economia brasileira, que amarga sucessivas quedas no PIB, as empresas do segmento de segurança eletrônica e monitoramento não sentem esse impacto. A Associação Brasileira de Empresa de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), registrou um avanço 6% no setor em 2015 e espera crescimento semelhante este ano. Entre os desafios do mercado estão a regulamentação da atividade e aumento do conhecimento do consumidor sobre a importância de sua própria segurança e de seu patrimônio.  Temas como: casa conectada, portaria remota e internet das coisas, serão discutidos durante o 1° Simpósio ABESE-MG, que acontece no dia 25/10, de 8h30 às 18h30, no Hotel Mercure Lourdes.  

 

Minas Gerais representa cerca de 8,5% do mercado de sistemas eletrônicos de segurança do país que alcançou, em 2015, faturamento de aproximadamente R$ 5,4 bilhão, conforme dados da ABESE.  Entre os destaques está a indústria nacional de alarmes, que cresceu 15% no último ano e com perspectivas de repetir os números em 2016.

 

"Podemos citar alguns fatores que colaboram para os bons resultados do setor, entre eles, os menores custos e acesso a tecnologia, dólar alto que incentivou a produção Nacional, investimento em inteligência e prevenção através do monitoramento, estão entre os principais fatores. Hoje há muita tecnologia a disposição, monitoramento, biometria, aplicativos, internet, entre outros, e a população está cada vez mais ligada a isso", observa a Presidente da ABESE, Selma Migliori.

 

Estima-se que apenas 15% das residências brasileiras utilizam algum tipo de sistema eletrônico de segurança, enquanto na Europa essa situação é inversamente proporcional. Há ainda a integração do segmento de segurança eletrônica com o de automação e a internet das coisas, que facilita o controle e o aumenta o nível de segurança do usuário.

 

Outro fator que contribuiu para o aumento nas vendas é o amadurecimento e a profissionalização do mercado. "Em geral, novos condomínios estão preocupados com a segurança e já são dotados de algum tipo de sistema eletrônico, seja alarme, câmera, cerca, portaria remota, entre outros. A tendência é que o mercado se expanda e cada vez mais faça parte no dia a dia dos consumidores", destaca Selma.

 

Foto: Divulgação

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