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Kiko Klaus apresenta o show “Na beira do tempo”, antecipando faixas que estarão no próximo disco
Exibição será no próximo dia 27 de outubro, no Teatro de Bolso do Sesc Palladium, integrando a programação do projeto Salve o Compositor!
Kiko Klaus apresenta Na beira do tempo, espetáculo de nome homônimo ao de seu EP, no dia 27 de outubro, no Teatro de Bolso do Sesc Palladium, no projeto Salve o Compositor! O EP, disponibilizado no site e no SoundCloud do artista, é embrião do novo álbum do artista, cujo principal objetivo é lançar olhares sobre o presente, passado e futuro, apontando para as relações entre o Ser e as coisas. Com quatro canções inéditas – uma parceria com Makely Ka, outra com o brasiliense Alberto Salgado, e duas do próprio artista –, o EP conta com duas participações: Rafael Martini no piano, teclados e acordeom, e Pedro Durães nos teclados, bases eletrônicas, sintetizadores e samplers. Ambos dividem o palco com Klaus, apresentando as canções do EP, algumas que estarão no álbum completo e outras de trabalhos anteriores do artista.
Junto aos multi-instrumentistas e também parceiros na produção do álbum[Rafael Martini e Pedro Durães, assim como do videoartista Xande Pires], Kiko Klaus irá apresentar ao público uma obra em processo, que está sendo construída coletivamente. O espetáculo é uma oportunidade de acompanhar esse momento de produção do trabalho, explorando diversas possibilidades musicais dessa formação. Por meio da voz natural e de vozes processadas ao vivo aliadas ao som de piano, sintetizadores, acordeom, cordas e diversas outras variações, os artistas fundem suas influências e referências contemporâneas a outras linguagens desenvolvidas por eles em seus trabalhos anteriores, como a canção popular autoral, música instrumental, trilhas sonoras para dança contemporânea, teatro e cinema. O vídeo-cenário elaborado por Xande Pires, bem como a iluminação de Márcio Alves, têm importância fundamental no processo, e são também sujeitos da ação durante a o espetáculo.
As canções, na maioria inéditas, são construídas, ou reconstruídas dentro deste universo, criando novas possibilidades de experimentação para os músicos, para o videoartista e na relação com a plateia, promovendo um olhar sobre o processo de pesquisa dos artistas.
Um artista multitarefas – Além de cantor e compositor, Kiko tem uma larga experiência como produtor musical e técnico de áudio. Há mais de 15 anos atua em gravações, mixagens, masterizações e sonorizações ao vivo. Para conciliar tantas tarefas, mantendo a qualidade e foco no trabalho Klaus explica : “É preciso ter muita motivação e disciplina. Tudo que sou nasce do artista, da criação. Nunca me afasto disso. Escolhi esse caminho paralelo para me aproximar de outros criadores, aprender com eles, pesquisar e desenvolver novas linguagens e estéticas. Até hoje produzi meus próprios trabalhos, mas também adoro dividir isso com produtores que admiro. Há muita gente boa no Brasil e pelo mundo que eu ficaria muito feliz em trabalhar junto. Acho que a experiência coletiva pode ser muito enriquecedora se houver sintonia e cumplicidade”.
Sobre Kiko Klaus - Radicado em Belo Horizonte desde 2002, o cantor, compositor e produtor musical pernambucano Kiko Klaus vem se firmando como um dos mais promissores artistas da cena musical mineira e nacional. Lançou em outubro de 2008 seu primeiro CD solo, “O Vivido e o Inventado”, que recebeu importantes elogios da crítica nacional e internacional. Lauro Lisboa, para o jornal O Estado de São Paulo, selecionou como um dos 15 melhores lançamentos do ano. Antonio Carlos Miguel, para O Globo e Alex Antunes, para a revista Rolling Stone Brasil também deram suas melhores cotações. A revista nova-iorquina Dig This Real( www.digthisreal.com ) aponta o artista como uma dos mais criativos da nova cena brasileira, dono de estilo único e grande voz. O portal norte americano www.afropop.org mostra Klaus como uma das novas revelações da música brasileira. Em setembro de 2009 a turnê do disco estreou em Chicago, no World Music Festival: Chicago 2009, fazendo 3 shows memoráveis ; e em Nova Iorque, no conceituado Joe’s Pub, também com plateia em total sintonia.
Kiko Klaus trabalhou com artistas como Naná Vasconcelos, Lenine, Nação Zumbi, Arto Lindsay, Marcos Suzano, Mestre Salustiano, Mundo Livre S/A, Marina Machado, Kristoff Silva e por dois anos seguidos com a banda espanhola Ojos de Brujo ( Grammy Latino 2007 e prêmios BBC em 2003 e 2004 ). Em 2005, numa parceria com o guitarrista e produtor musical colombiano Carlos Jaramillo, lançou o também elogiado CD “Mesmalua”, fazendo shows por capitais brasileiras e Europa. Recebeu diversos prêmios e indicações por suas trilhas sonoras produzidas para grupos mineiros de dança contemporânea, destacando-se as dos espetáculos “Sem Lugar”, do grupo Primeiro Ato, “Entre o Silêncio e a Palavra” e “Coisa de Dentro”, do grupo Meia Ponta e “Imagens Desocadas”, do coletivo Movasse.
Graduou-se em canto pelo Musicians Institute, em Los Angeles - CA. Voltando ao Brasil criou com três sócios o estúdio Fábrica, em Recife - PE, onde permaneceu sócio por quatro anos e que ainda hoje é referência de qualidade no nordeste. Foi produtor musical, do CD/Livro “Cravos na Janela 300 anos de Canção Brasileira”, projeto da pesquisadora Mara de Aquino, lançado em 2006, com interpretações de Ná Ozzetti, Marku Ribas, Nailor Proveta, Sérgio Santos, Vander Lee, Regina Souza, Pereira da Viola, Titane, Ladston do Nascimento, entre outros.
Foto: Ciro Thielmann
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