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Mulheres artistas de várias gerações debatem representatividade feminina na Cultura
O evento acontece no dia 23 de outubro, no Teatro Marília, a partir das 19h, e tem acesso livre, sujeito à lotação do espaço
Uma Roda de Conversa entre mulheres artistas de diferentes gerações vai discutir identidades, empoderamento e a representatividade feminina na Cultura. Trata-se do “Mulheres na Cultura – Conversa entre Gerações”, uma ação da Secretaria Municipal de Cultura em parceria com o Instituto Vivas. A mediação da conversa será feita pela palestrante Alessandra Alkimïn, também parceira do projeto. O evento acontece no dia 23 de outubro, no Teatro Marília, a partir das 19h, e tem acesso livre, sujeito à lotação do espaço.
O “Mulheres na Cultura – Conversa entre Gerações” propõe um diálogo sobre as vivências, experiências, desafios e o trabalho de grandes mulheres de Belo Horizonte que se destacam nas diversas áreas do setor cultural da cidade. Estarão presentes neste bate-papo Zora Santos, atriz, pesquisadora da culinária afro-mineira, cozinheira e artesã; Teuda Bara, atriz e uma das fundadoras do Grupo Galpão; Beth Coutinho, cozinheira autodidata e especialista em culinária mineira; Marciele Delduque, fundadora da Rede Marianas – Mulheres que Inspiram e presidente da Central Única das Favelas – CUFA; Efe Godoy, artista visual míope, poeta TransVestiGenere, ELA/dela e fazedora de imagens; Nath Sol, produtora cultural, feminista em construção e negra em reconhecimento; e Danusa Carvalho, produtora e gestora cultural, sócia da Casulo Cultura.
A proposta do encontro é promover o diálogo entre as mulheres sobre questões que envolvem o universo feminino e a cultura, aumentando a conscientização sobre questões de gênero, inclusão, etarismo, a relação entre distintas gerações, representatividade, preconceito, além de promover a busca por respeito, sororidade, igualdade e equidade na profissão. A atual dinâmica do mundo mudou e os tempos mudaram. As redes sociais através das novas tecnologias chegaram para, entre outras consequências, aproximar as diferentes gerações.
Neste sentido, as novas gerações, geralmente identificadas como Geração Z e Geração Alpha, estão crescendo em um mundo cada vez mais digitalizado e globalizado. Elas tendem a ser altamente conectadas, adeptas à tecnologia e valorizam a diversidade, inclusão e sustentabilidade. Muitos membros dessas gerações estão preocupados com questões sociais e ambientais, buscando formas de fazer a diferença no mundo. Além disso, têm uma abordagem mais flexível em relação ao trabalho e à educação, valorizando a autonomia e a criatividade.
Já a chamada “Geração X” refere-se às pessoas nascidas entre o início da década de 1960 e meados da década de 1980. Essa geração cresceu em uma época de mudanças culturais e tecnológicas significativas, incluindo o surgimento da internet e o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos. Essa geração foi influenciada por eventos como a Guerra Fria, o movimento pelos direitos civis e o boom econômico dos anos 80 e é, frequentemente, caracterizada como independente, cética em relação à autoridade e adepta às mudanças.
Sendo assim, foi criado esse espaço de encontro entre as diferentes gerações, que têm perspectivas diversas sobre o mundo, e poderão compartilhar suas vivências para promover o entendimento mútuo e o fortalecimento das conexões sociais.
PROTAGONISMO CRESCENTE
Ao longo da história, as mulheres têm desempenhado um papel de destaque no setor cultural, deixando marcas importantes para a economia da cultura e para o direito de participar livremente da vida cultural das cidades, apreciar as artes, participar do progresso científico-cultural e dos benefícios que resultam dele. O protagonismo das mulheres na produção cultural brasileira cresceu muito nos últimos anos, com atuação em diversas linguagens artísticas. Elas já somam mais de 50% nesse mercado e não só nos palcos, mas também na parte técnica.
Belo Horizonte é uma potência cultural. Possui enorme diversidade de manifestações artísticas, além de comportar cadeias econômicas criativas dinâmicas, produtoras de riqueza e renda. Neste contexto, as mulheres se destacam por meio da atuação em inúmeras atividades culturais: dança, teatro, música, artesanato, culturas tradicionais e urbanas, circo, contação de histórias, audiovisual, cineclubes, compositoras, literatura, DJs, MCs, roteiristas, gastronomia, moda, produtoras, influenciadoras digitais, fotografas, designers, produtoras, maquiadoras, entre outras.
Assim, as mulheres convidadas são trabalhadoras da cultura de diferentes gerações, cujas iniciativas impulsionam a cena cultural de Belo Horizonte. Elas vão discutir e compartilhar experiências, desafios, medos, ideias e conhecimentos adquiridos ao longo de suas jornadas profissionais, para incentivar o fortalecimento de laços e da prática comum das artes.
SERVIÇO: “Mulheres na Cultura – Conversa entre Gerações”
Roda de conversa sobre a representatividade feminina na cultura
Data: dia 23 de outubro, quarta-feira, às 19h
Atividade aberta – sujeita à lotação do espaço
Local: Teatro Marília (Avenida Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia)
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