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Feira de Estados e Nações celebra a cultura de diversas localidades

Serraria Souza Pinto é ponto de encontro de expositores nacionais e estrangeiros Arte, gastronomia e artesanato reunidos em um único lugar. É a segunda edição da Feira de Estados e Nações, que começou na sexta-feira (18), na Serraria Souza Pinto, e vai até 27 de outubro. No total, 25 países e 20 estados brasileiros irão apresentar seus produtos característicos ao público. Danças tradicionais e o vestuário de diversas localidades integram a programação da feira. Além de movimentar a economia da capital, a segunda edição do evento vai promover um intercâmbio cultural em Belo Horizonte. Entre os países participantes estão Indonésia, Tailândia, Paquistão, Rússia, África do Sul, Palestina, Marrocos, Síria, Líbano, Dubai, República Tcheca, Itália, China, Tanzânia, Senegal, Costa do Marfim, Áustria, Egito, Japão, Argentina, Equador, Peru, Chile, Espanha e Bolívia. Minas Gerais, São Paulo, Paraná e vários estados da região nordeste representam as tradições nacionais. Ao todo, são mais de 300 expositores e 200 estandes com produtos típicos. A expectativa, segundo a organização do evento, é movimentar cerca de R$ 5 milhões. De acordo com o idealizador da feira, Alcácio Lucena, o evento, que percorre vários locais do país, é uma forma alternativa de geração de emprego e renda para os estados que a recebem. Segundo Lucena, os mineiros, embora cuidadosos com suas escolhas, gostam de gastar com artesanato. “Em Belo Horizonte, as pessoas gostam muito daquilo que vem de fora, e o artesanato tem grande aceitação por aqui. A edição 2011 foi um sucesso. Essa vai ser ainda melhor”, afirmou. Os produtos comercializados são para todos os bolsos e todos os gostos. Além de contar com uma ampla oferta de peças das culturas locais, o visitante pode levar para casa a réplica de um espelho veneziano do século XVII. “É o que mais sai”, diz a importadora colombiana, Elizabeth Trigo. Ela trabalha apenas com réplicas de peças que marcaram época na Europa. “Os preços variam de R$ 60 a R$ 25 mil. Todo mundo pode comprar”, afirmou. Para o senegalês Cherif Sow, que visita Belo Horizonte pela primeira vez, a feira é uma boa oportunidade, não só para negócios, mas, também, para conhecer a cultural local e fazer novos amigos. “Eu quero vender meus produtos. Dinheiro é sempre bom. Mas gosto muito de visitar as cidades por onde passo, encontrar novas pessoas e conversar com elas. O trabalho de artesão também nos proporciona esse tipo de alegria”, disse. A artesã cearense Fabiane Campelo participa há dez anos de feiras itinerantes de artesanato. Ela espera aumentar, em cerca de 30% os lucros que obteve em relação à sua última exposição na Feira. Segundo Fabiane, que fatura em média, R$ 31 mil com a venda de seus produtos, “a gente faz uma projeção, já imaginando quem gasta mais e quem gasta menos. Para Minas, esse valor sempre é mais alto”, explicou. A Feira de Estados e Nações e se estende até o dia 27e se estende até o dia 27, na Serraria Souza Pinto (Avenida Assis Chateaubriand, 809, centro). O horário de visitação é de segunda a sexta, das 15h às 22h, e aos sábados e domingos, das 12h às 22h. A entrada custa R$ 8. Estudantes, crianças de até 12 anos e idosos pagam meia.

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