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Belo Horizonte vai sediar nos dias 1º e 02 de novembro a XI edição da Convenção Nacional do GPBH - Grupo de Plastimodelismo de Belo Horizonte. O evento é gratuito e aberto ao público em geral e visa divulgar e angariar novos adeptos de um dos hobbys mais antigos, amados e praticados em todo o mundo. Os músicos PJ (da banda Jota Quest) e Jairo Guedes (ex-Sepultura) são alguns dos amantes do Plastimodelismo.

 

Este ano, o evento tem como tema o aniversário de 100 anos de início da I Guerra Mundial e também os 70 anos do Dia-D (dia do famoso desembarque na costa da Normandia que definiu a vitória dos aliados e o fim da II Guerra).

 

Durante os dois dias, modelistas de todo o país irão expor seus kits montados de aviões, carros, navios, tanques, bustos (figuras), dioramas (cenários) e muito mais. Cada expositor vai mostrar suas peças e concorrer para eleição dos modelos mais bem acabados e detalhados. A organização espera a participação de 150 plastimodelistas e apresentação de aproximadamente 600 kits montados.

 

Sobre o GPBH

O Grupo de Plastimodelismo de Belo Horizonte (GPBH) foi criado com a finalidade de divulgar, estimular o plastimodelismo, reunir seus praticantes e enriquecer o intercâmbio de técnicas e experiências através de encontros, eventos e reuniões. Ele foi fundado por plastimodelistas de Belo Horizonte e cidades próximas, dando inicio suas atividades em fevereiro de 2003.

Já no seu primeiro ano de existência o grupo teve uma adesão fantástica dos plastimodelistas da Grande Belo Horizonte. A participação dos sócios fez com que já no seu inicio o grupo fosse reconhecido nacionalmente sendo classificado em segundo lugar no ranking brasileiro de plastimodelismo promovido pela Revista Brasil Modelismo. No seu segundo ano de vida, no mesmo ranking, o GPBH ficou em primeiro lugar.

 

É também um projeto para reforçar e atualizar cada vez mais os eventos dedicados ao plastimodelismo no Brasil. Em 2002, realizou sua primeira convenção em Belo Horizonte que, a partir de então, se tornou um dos maiores e mais respeitados eventos do plastimodelismo nacional, fazendo parte incondicional da agenda brasileira de eventos dedicados a este hobby.

 

Entre todas as metas e objetivos do GPBH pode-se destacar a integração entre os aficcionados do hobby de miniaturas, a troca de conhecimento por meio de palestras, vídeos e os próprios "colecionadores" e plastimodelistas, a divulgação para o público "leigo" sobre a arte de construir miniaturas, o conhecimento histórico de assuntos diversos como as grandes guerras, as competições automobilísticas, a engenharia de aeronaves etc.

 

E, principalmente, a possibilidade de levar aos estudantes e jovens que visitam o GPBH, uma nova e ampla opção de conhecimento e também do desenvolvimento de novos trabalhos manuais. Em 2013, o GPBH conseguiu o certificado internacional International Plastic Modellers Sociaty – IPMS. Para os modelistas, ter este certificado possibilita a participação em eventos e concursos internacionais. E, para o grupo, ele trouxe novos padrões e normas a serem seguidos para julgamentos dos kits em eventos de modo geral.

 

Plastimodelismo

O Plastimodelismo surgiu pouco antes da Segunda Guerra Mundial e ganhou força após o término da Guerra. Mas o modelismo em si, que é a arte de criar miniaturas, pode ser considerado tão antigo quanto a própria civilização. Em toda a história, os modelos foram usados para representar ideias e registrar construções ou objetos.

 

A Segunda Guerra Mundial transformou o plastimodelismo em uma indústria potente assim como um hobby atrativo por três razões principalmente:

 

Primeiro: o plástico foi inventado e aperfeiçoado antes e durante os anos da guerra. Sua versatilidade mostrou-se ideal para a produção em massa de modelos para montar.

 

Segundo: a indústria americana, que teve que correr com maquinário para fornecer suprimentos para a Guerra, agora com seu término via suas linhas de produção ultra dimensionadas e ociosas. Algo precisava ser feito para não perder dinheiro.

 

Terceiro: as máquinas da guerra estimularam o interesse do público em modelar. Caças e bombardeiros pesados chamaram a atenção de muitos praticantes do hobby, que tinham visto tais máquinas passarem por suas cabeças em direção a guerra.

 

As façanhas dos navios da marinha no Pacífico também botaram fogo nas imaginações. Quando a Guerra acabou e os soldados e marinheiros retornaram para casa, tiveram mais tempo e dinheiro para a recreação, incluindo aí o passatempo de construção dos modelos que eles conheceram tão bem na escala real.

 

O Plastimodelismo surgiu no Brasil no final da década de 50 e hoje existem lojas especializadas que tornam possível a aquisição de kits e materiais para a prática deste hobby, cujo número de adeptos vem crescendo a cada dia.