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"Jane Duboc, eterna diva! Uma das mais belas vozes de todos os tempos. Consegue dominar com perfeição a técnica e a interpretação que influenciou toda uma geração de cantoras.” (Babaya) Duas vozes que se afinam: Jane Duboc e Babaya. A cantora e prepadora vocal Babaya é uma fã confessa do refinado e afinado cantar da paraense Jane Duboc. Esta, por sua vez, é uma das intérpretes que mais gravou mineiros contemporâneos: Toninho Horta, Flávio Venturini e Milton Nascimento, compositor homenageado no primeiro disco solo de Babaya. Jane Duboc e Babaya, convidadas do próximo final de semana no projeto Salve Rainhas, subirão ao palco da Funarte MG, respectivamente no sábado (19) e domigo (20), às 19 horas, para falarem de suas carreiras e interpretarem temas que marcaram suas trajetórias. Jane estará acompanhada pelo pianista Keko Brandão e Babaya irá se apresentar ao lado do violonista Fernando Muzzi. No repertório de ambas, um recorte da produção musical mineira contmporãnea. Os ingressos serão vendidos a partir das 18 horas na bilheteria da Funarte MG. Os preços, super populares, variam de R$ 5,00 (inteira) a R$ 2,50 (meia). Jane Duboc Quando ouviu a voz de Jane Duboc pela primeira vez, Egberto Gismonti quis logo saber quem era a dona daquele verdadeiro instrumento musical. A paraense, que antes de cantar foi esportista premiada em competições em seu estado, começou a carreira profissional no início da década de 1970. Nos anos 1980 alcançou sucesso com temas românticos, como “Chama da paixão”, “Sonhos” e “Besame”. Construiu uma carreira sólida, cantando e compondo ao lado de grandes nomes da música brasileira. Excursionou pelo Brasil e por vários países. Home is a river (2012), gravado em parceria com o pianista americano Jeff Gardner, é seu mais recente trabalho. Babaya Babaya é uma daquelas mulheres que fazem história no Brasil e principalmente em Minas Gerais. Cantora, professora, mestra, amiga amorosa, sensível e divertida, que ri de si mesma, que não se cansa de aprender e ensinar. Tantas qualidades fazem dela uma artista sincera, com um timbre aveludado que acaricia nossos ouvidos. Babaya é puro amor, é a voz da nossa alma feminina, a voz de todas nós, suas crias! (Regina Souza - cantora e atriz) Ainda vivendo em Cássia (MG), sua terra natal, Maria Amália Morais – Babaya, incentivada pela mãe que era violinista, cantou em coral, em banda de baile, serenatas e em festas de amigos. Em 1978 já vivendo em Belo Horizonte, estudou canto lírico, teoria musical e expressão corporal com renomados mestres na escola do Palácio das Artes, dando início à sua carreira de cantora profissional. Ao longo de sua trajetória, cantou em bares, gravou dois discos solo e participou de trabalhos de outros artistas, como Milton Nascimento e Vander Lee. Gravou também dezenas de jingles e participou de projetos e shows na capital mineira, entre eles, “Formosas”, ao lado de Lu e Celinha, “As damas da noite”, com Vanessa Falabella e Paula Santoro, “Missa dos Quilombos”, com Milton Nascimento, “Aqui Jazz”, com a banda Take Five e “Singelo e Simples”, com Nestor Sant’Anna. Sobre o projeto Salve Rainhas Idealizado pelo gestor cultural Pedrinho Alves Madeira, o projeto Salve Rainhas tem formato de um descontraído talk show, no qual a jornalista Malluh Praxedes conduz os bate-papos. Em cada apresentação, a cantora convidada, ao lado de um ou dois músicos, fala de sua trajetória artística, além de cantar algumas canções que marcaram sua carreira. Pelo palco da Funarte MG, já passaram nesta edição nomes como Maria Creuza, Claudette Soares, Leny Andrade, Wanda Sá, Quarteto em Cy, Doris Monteiro, Amelinha, Maria Alcina, Claudya, Tetê Espíndola, Vânia Bastos, Rosemary, Eliana Pittman, Vanusa, Célia e Alaíde Costa. O projeto Salve Rainhas foi contemplado com o Edital de Ocupação do Galpão 01 da Funarte MG/2013. Site: http://www.salverainhas.com.br