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Memórias Refletidas convida três profissionais para debater a construção do estilo com atitude
Conhece a ti mesmo. Apesar de esse aforismo grego ter milhares de anos, nunca se mostrou tão atual quando a discussão é o que cada mulher quer para si e o que ela pode fazer para chegar a esse objetivo.
Estilo é fundamental. Essa é a opinião das três convidadas que, no entanto, destacam que essa construção passa pelo autoconhecimento, pela liberdade de ser o que se é:
Juliana Andrade conta que o tema do Memórias Refletidas tem tudo a ver com a sua vida. Para ela, estilo não é moda, como podem pensar alguns. “Acho que essa história toda passa por uma questão essencial que é o autoconhecimento. É preciso se conhecer profundamente para construir um estilo próprio”, observa. E avisa para aquelas que querem se ater a apenas um lado de sua função que é cada vez mais múltipla. “Nós mulheres não temos um estilo, mas vários. Nós somos várias. Temos papel de profissional, esposa, mãe e, nesse sentido, precisamos ter o estilo adequado para nos colocarmos em cada um desses papéis”.
Filha de costureira e comerciante, a moda e o tino para negócios sempre estiveram presentes na vida da empresariaRaquel Fernandes. A estética vintage entrou cedo em sua vida e a vontade era se vestir de forma mais autoral, independente, com características que mostrassem o seu estilo. E não é que essa brincadeira tornou-se coisa séria. Ela começou a comprar roupas de brechós que, a princípio, ficaram amontados em um quarto na casa da mãe. “Mas o espaço foi se transformando em mini-lojinha e fui chamando minhas amigas. Aí montei o meu brechó, que era para satisfazer o meu desejo, das minhas amigas e das futuras clientes”, conta. Nessa trajetória, Raquel conta que estilo sempre a instigou. “Sempre passo para as minhas clientes que a imagem reflete o seu modo de ser e modo de viver. E que ela deve ser congruente com o que essa pessoa pensa”. Ela por exemplo, é adepta de cores, de estampas, da mistura entre coisas antigas e as mais modernas. E nada melhor para conseguir encontrar esse estilo do que, segundo Raquel, se sentir à vontade consigo. Ela diz que para que essa construção seja satisfatória, a mulher tem que se soltar mais, se permitir, inovar e fazer com que isso a torne mais feliz. “É preciso que ela enxergue o armário como um parque de diversões”, brinca.
Educadora, facilitadora de processos colaborativos, coach, Luciana Gallo, do Espaço Amadoria, conta que foi a partir de sua transição de carreira, ocorrida há 5 anos, foi que ela pode encontrar o seu estilo. Advogada formada há 15 anos, criou o Espaço Amadoria, que é de aprendizagem vivencial, da nova economia, com cursos, aulas e oficinas de autoconhecimento, arte, bem-estar, aprendizagens vivenciais. O propósito do espaço é fazer uma reflexão do que se faz e por que se faz. “Quando a gente sabe o porque estamos fazendo, isso desperta o nosso ser no mundo, e toma uma proporção e uma dimensão muito mais significativas. Encontrar esse sentido é o nosso trabalho”, observa. Luciana vai contar, durante o Memórias Refletidas, como a sua transição de carreira significou também uma transição de vida e de como pode-se aprender com as vivências. “A vida é uma experiência única e contínua. Tudo que vivenciamos, podemos aprender com a experiência”.
Foto: Divulgação
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