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Espetáculos gratuitos_O Trem Companhia de Teatro_(10 Anos)
A partir do dia 12 de outubro (quarta), O Trem Companhia de Teatro comemora a semana das crianças.
No ano em que completa 10 anos, o TREM Companhia de Teatro segue com sua agenda comemorativa com cinco espetáculos dedicados ao público adulto e infantil. As próximas apresentações são dos espetáculos infantis "Romeu e Julieta na era dos recicláveis", dia 12/10, no Museu Histórico Abílio Barreto, 17/10, na Praça da Igreja Santo Antônio e 18/10 na Praça Prof. Corrêa Neto e "A menina que entra em livros", que estará no Teatro Bradesco, em única apresentação, às 16h. Os ingressos deste último estão à venda no www.compreingresso.com ou na bilheteria do teatro. Horário de funcionamento: De segunda a sábado, das 12h às 20h, e domingo, das 12h às 19h.
“Boca Cheia D’água”, mais recente trabalho do grupo com temática adulta, fala sobre os dias de horror de prisioneiras do campo de concentração de Ravensbrück. A partir de histórias reais, a narrativa convida o espectador a refletir sobre a violência contra a mulher atualmente. Já a “A Fantástica Floresta” passa num mundo fantástico, onde um menino sai à procura de seu avô que desapareceu na floresta. Com Prêmio de Melhor Figurino Usiminas/Sinparc 2010 e ainda indicações em oito categorias, o espetáculo é interativo e mostra os encantos e mistérios da fauna e flora que habitam as florestas.
Com prêmio Copasa/Sinparc 2015 de Melhor Espetáculo, Direção, Trilha Sonora Original, Atriz e Figurino, e ainda 4 indicações,“Romeu e Julieta na era dos Recicláveis” fala sobre o amor impossível entre uma garrafa pet e uma latinha de refrigerante. A peça remete à clássica tragédia de Shakespeare, mas de forma lúdica e com dicas ambientais educativas para os pequenos e adultos. A peça tem entrada gratuita e será apresentada no Museu Histórico Abílio Barreto (Cidade Jardim), na Praça Prof. Corrêa Neto (Lagoinha) e na Praça da Igreja Santo Antônio (Providência).
“A menina que entra em livros” traz a temática do incentivo à leitura a partir da história de Júlia, que descobre que vai ganhar um irmãozinho. A peça traz música ao vivo e teatro de sombras. Foi indicada aos Prêmios de Melhor Espetáculo, Direção, Texto e Atriz pelo Usiminas/Sinparc 2013.
“Manter uma companhia em atividade ininterrupta, por 10 anos, exige suor e paixão”, explica um dos fundadores, o ator, diretor e produtor Marcelo Carrusca. Criada em 2006, por artistas com formação em Artes Cênicas, a Companhia busca a cada produção inovar em linguagem e conteúdo. Aberta a novas experimentações, O TREM busca desenvolver produções de alta qualidade artística, comprometidas com a reflexão, a pesquisa e a difusão cultural.
ESPETÁCULOS – O TREM COMPANHIA DE TEATRO – 10 ANOS
“ROMEU E JULIETA – NA ERA DOS RECICLÁVEIS”
A peça recebeu no 2º Prêmio Copasa/Sinparc 2015 o título de Melhor Espetáculo, Direção, Trilha Sonora Original, Figurino e Atriz. Além de ter sido indicado nas categorias de Iluminação, Ator, Cenário e Ator Coadjuvante.
Como uma grande brincadeira de criança, as embalagens dos produtos de uma despensa dão vida ao clássico romance trágico de Shakespeare. A rixa entre os metais e os plásticos tornará impossível o amor entre a latinha de refrigerante e a garrafa pet. Mas será que eles precisam ter o mesmo fim?
A peça é feita sem texto e acompanhada por trilha sonora realizada ao vivo. Os atores representam a história através de ações físicas, enquanto os músicos se utilizam de instrumentos convencionais e sonoridades extraídas de materiais recicláveis.
Fazendo referência ao tema da sustentabilidade e trazendo a consciência sobre separação de lixo e reciclagem, a nossa versão é vivida por embalagens recicláveis, portanto os nossos personagens têm a possibilidade de um destino diferente.
Ficha Técnica
Direção e Dramaturgia: Lívia Gaudencio
Elenco: Fabiana Loyola, Hudson Moreira, Isabella Michellini, Paulo Victor e Vitor Araújo
Músicos e Trilha sonora original: Gabriel Costa e Hugo Bizzotto
Figurino: Alexandre Colla
Cenário: Tereza Bruzzi
Realização: O Trem – Companhia de Teatro
“A MENINA QUE ENTRA EM LIVROS”
O que acontece quando uma criança, filha única, descobre que vai ganhar um irmãozinho? Esse é o mote do espetáculo infantil A MENINA QUE ENTRA EM LIVROS, que traz música ao vivo e teatro de sombras. A peça foi indicada aos Prêmios de Melhor Espetáculo, Direção, Texto, Atriz, Atriz Coadjuvante pelo Usiminas/Sinparc 2013.
A peça apresenta a história de Júlia, uma menina, filha única, que se desespera ao saber que vai ganhar um irmãozinho e em função disso, terá que dividir seu quarto com ele. Enquanto o quarto é reformado, a menina é obrigada a dormir na biblioteca, onde acaba entrando em um livro, para encontrar a solução de seus problemas, e redescobrindo o mundo mágico da literatura.
Além do incentivo à leitura, o espetáculo busca resgatar elementos da cultura popular brasileira. Através da personagem Narradora, a menina conhece diversos trava-línguas e brincadeiras de rua como amarelinha, corda, pipa e cantigas de roda. Outra questão levantada é a valorização da poesia, através da personagem Poetisa, que ensina a menina a fazer versos. Depois de aprender bastante com os personagens, Júlia conclui que pode ser bom ter um irmão e, numa atitude altruísta, aceita dividir seu quarto, seus pais e suas experiências com ele.
A autora Lívia Gaudêncio acredita que, atualmente, a maioria das crianças que vivem nas grandes cidades, possui um perfil bem parecido, filhos únicos criados em apartamentos brincando sozinhos com brinquedos tecnológicos. “É nesta vida virtual que outros dois elementos se perderam, o contato com os livros e a possibilidade de acessarmos mundos imaginários”, diz ela.
Ficha técnica
Texto: Livia Gaudencio
Direção: Juliano Barone
Trilha Sonora Original: Adilson Rodrigues
Elenco: Isabella Michielini, Fabiana Loyola, Jordan Antunes, Marcelle Azzi e Vitor Araújo
Músicos: Gabriel Costa e Hugo Bizzotto
Realização: O Trem – Companhia de Teatro
“BOCA CHEIA D’ÁGUA”
Prisioneiras do campo de concentração de Ravensbrück mostram seus dias cercados de horror, mas também de solidariedade dentro do confinamento. Baseada em histórias reais, a narrativa convida o espectador a refletir sobre a violência contra a mulher nos dias atuais. As atrizes e o público dividem o mesmo espaço, inseridos no que chamamos de cenário-instalação.
O título “Boca Cheia D´Água” é uma referência a um “conselho” que usualmente é dado às mulheres quando estão nervosas para que encham suas bocas com água até se acalmarem. Neste caso, a água representa toda a carga de subordinação, submissão e subjugamento que a mulher carrega ao longo da nossa história; tudo de indesejado e incômodo que a mulher é instruída a suportar, a literalmente engolir.
Permeada por simbolismos, imagens e metáforas, a peça convida o público a refletir sobre a violência contra a mulher nos dias atuais. Contudo, a leitura é mais abrangente. Esse espetáculo não é sobre a Segunda Guerra. Não é apenas sobre Ravensbrück. Não é somente sobre a opressão feminina, como tínhamos intenção de tratar num primeiro momento. É sobre manter os olhos e ouvidos atentos, sobre manter o senso crítico alerta, sobre entender os paralelos, as linhas, as voltas e retornos históricos.
A escolha por tratar o Holocausto sob um viés feminino é tão inovador quanto tratar a violência contra a mulher sob o viés da ciclicidade do horror. Nas palavras de Sarah Helm (autora do livro “Se isto é uma mulher”, sobre sua experiência em Ravensbrück): “Assim como Auschwitz foi a capital do crime contra os judeus, Ravensbrück foi a capital do crime contra as mulheres. Estamos falando de crimes específicos de gênero, como abortos forçados, esterilização e prostituição forçada”.
Pensando no que o teatro poderia contribuir para uma abordagem diferenciada do cinema (excelência em realismo) e da literatura (um primor nos detalhes) sobre o tema do Holocausto, concluímos que seria necessário provocar uma vivência sensorial no espectador. Desta forma, o cenário propõe uma sensação de confinamento e proximidade com a cena, onde o encontro entre público e atrizes acontece de forma bastante intimista. As pessoas são convidadas a se sentarem o palco, dentro do que chamamos de uma instalação-cenário, unindo e aproximando a experiência de atores e plateia num só ambiente.
Ficha Técnica
Direção: Marcelo Carrusca e Bruna Longo
Dramaturgia: Livia Gaudencio e Cecilia Bilanski
Elenco: Cláudia Assunção, Janaína Amorim, Livia Gaudencio e Rai Teichimam
Cenário: Ed Andrade
Figurino: Kleber Montanheiro
Iluminação: Luana Gouveia
Trilha sonora Original: Daniel Maia
Realização: O Trem – Companhia de Teatro
“A FANTÁSTICA FLORESTA”
A peça se passa num mundo fantástico, onde um menino sai à procura de seu avô que desapareceu na floresta. Com a ajuda de um apito, ele segue pistas e conversa com animais, sempre conduzido pela curiosidade. O espetáculo é interativo e mostra os encantos e mistérios da fauna e flora que habitam as florestas promovendo a conscientização infantil e os valores ecológicos de preservação do meio ambiente.
O espetáculo recebeu o Prêmio de Melhor Figurino Usiminas/Sinparc 2010 e ainda foi indicado a oito categorias do evento: Melhor Espetáculo; Melhor Texto; Melhor Direção; Melhor Cenário; Melhor Iluminação; Melhor Ator Coadjuvante; Melhor Atriz; Melhor Trilha Sonora.
Ficha técnica
Direção e Iluminação: Marcelo Carrusca
Texto: Livia Gaudencio
Elenco: Jordan Antunes, Vitor Araújo, Isabella Michielini, Marcelle Azzi e Luiz Fernando Filizolla
Pintura/Cenário: Pedro Figo
O TREM COMPANHIA DE TEATRO
Em 2016 a Cia de Teatro O Trem (Belo Horizonte/MG) completa 10 anos de atividades ininterruptas. Formada em 2006, por artistas com formação em Artes Cênicas, a Companhia busca a cada produção inovar em linguagem e conteúdo. Aberta a novas experimentações e a novos artistas, O TREM busca desenvolver produções de alta qualidade artística, comprometidas com a reflexão, a pesquisa e a difusão cultural.
2016 - “Boca Cheia D´Água”, Direção Marcelo Carrusca e Bruna Longo; Texto Lívia Gaudêncio e Cecília Bilanski;
2015 - "O que mora no escuro", Texto e direção Lívia Gaudencio;
2014 - “A Hora do Brasil”, Texto Ederson Miranda e Felipe de Moraes; Direção e Atuação de Ederson Miranda (Indicação ao Prêmio de Melhor Texto e Ator no Copasa/Sinparc 2015).
2014 - “Romeu e Julieta na era dos recicláveis”, Direção de Lívia Gaudencio (Prêmio de Melhor Espetáculo, Direção, Atriz, Figurino e Trilha Sonora; e cinco indicações aos Prêmios Copasa/Sinparc 2015);
2012 - “A menina que entra em livros”, Texto de Livia Gaudencio; Direção de Juliano Barone (08 indicações aos Prêmios Usiminas/Sinparc 2013);
2011 - “A Eterna Luta entre o Homem e a Mulher”, Direção de Ilvio Amaral e Mauricio Canguçu e texto de Millor Fernandes (Indicações aos Prêmios Usiminas/Sinparc 2012 de Melhor Atriz e Atriz Coadjuvante);
2010 - “Os impostores”, Texto Lívia Gaudencio; Direção Marcelo Carrusca
2009 - "Deuses: da origem do teatro à origem do universo", Concepção, dramaturgia e atuação de Ederson Miranda (Prêmio de Melhor Ator Revelação Usiminas/Sinparc 2011);
2009 - “A Fantástica Floresta”, Texto Lívia Gaudencio; Direção Marcelo Carrusca (08 indicações aos Prêmios Usiminas/Sinparc 2010 e o Prêmio de Melhor Figurino no evento);
2008 - “Avarento”, direção de Yuri Simon (05 indicações aos Prêmios Usiminas/Sinparc 2009 e o Prêmio de Melhor Figurino no Sesc/Sated);
2006 - “Nossa Cidade”, Direção Pedro Paulo Cava; Inspirado no texto de Thorton Wilder;
Foto: Divulgação
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