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Diálogo aberto e troca de experiências marcam 11ª edição do Congresso Brasileiro de Direito Internacional
Evento reuniu profissionais, estudantes e pesquisadores da área, em Belo Horizonte A 11ª edição do Congresso Brasileiro de Direito Internacional (CBDI) foi realizada em Belo Horizonte, de 6 a 9 de outubro, no hotel Ouro Minas. Durante o evento, que contou com a participação dos principais expoentes da área, estudantes e pesquisadores tiveram a oportunidade de ampliar o diálogo e afinar os debates a respeito da expansão dos estudos de Direito Internacional no país. Idealizado pelo professor titular de Direito Internacional da Universidade de São Paulo (USP), Wagner Menezes, O CBDI contou com o apoio e a organização da Associação Brasileira de Direito Internacional (ABDI), do Centro de Inteligência em Estudos Internacionais, da Arraes Editores e da Kraft Advogados Associados. Ao longo de dez anos, o CBDI se consolidou como o mais relevante foro de discussões e já atraiu cerca de seis mil pessoas. A dinâmica do Congresso está organizada em três categorias: Painéis de Apresentação de Trabalhos; Palestras e Workshops. Segundo o professor José Luiz Quadros, um dos palestrantes do painel “Proteção à Pessoa Humana”, a iniciativa do CBDI é fundamental para uma constante manutenção dos estudos da área. “Como o Congresso é voltado para estudantes e profissionais, as discussões se tornam mais proveitosas, uma vez que todos podem falar a mesma língua, expor dúvidas, sugestões. É um dos momentos mais oportunos que temos para entender nossa área de atuação”, aponta. O CBDI é um evento voltado, especificamente, para discussões amplas sobre o Direito Internacional. A cada edição, profissionais de todo o país se reúnem, durante três dias, e colocam em questão os avanços alcançados e melhorias a serem feitas. A advogada Maria Cezilene saiu de Campina Grande, na Paraíba, para acompanhar mais uma edição do Congresso. “É uma obrigação, de quem atua na área, participar desse evento. Ele é referência e é o mais importante do calendário”, disse. Professora de Direito Internacional na Universidade Estadual da Paraíba, Cezilene conta que o mais importante, durante a realização do CBDI, é a troca de experiências e os diálogos que ocorrem entre os participantes. “Você tem a chance de conhecer vários olhares, de se inteirar sobre a realidade cultural de diferentes instituições de ensino. Há um caráter interdisciplinar nas palestras e debates e isso leva ao amadurecimento da área, pois essa troca de experiências, de conhecimentos é muito sedutora”, finaliza. A comissão organizadora do CBDI selecionou alguns trabalhos de estudantes para serem apresentados durante o Congresso. André Marinho saiu de Salvador, na Bahia, para apresentar seu trabalho de conclusão, escutar opiniões e discutir ideias. “O evento agrega muito para o estudante. E mais importante, ainda, é que a gente pode conversar, de igual para igual, com profissionais que já atuam há um bom tempo na área”, explicou. Ao contrário de André, Juliana Senna apenas começou sua vida acadêmica. No 1º período do curso de Direito, e no 2° de Relações Internacionais, ela conta que já se decidiu quanto ao futuro da profissão. “Eu quero ser diplomata, então, participar desse Congresso foi uma excelente oportunidade para que eu pudesse conversar com os profissionais da área, entender mais da profissão e conhecer o lado prático do Direito Internacional”. O professor Wagner Menezes destaca a diversidade das palestras e dos temas explorados durante a realização do Congresso. Segundo Menezes, o CBDI tem ganhado mais força, a cada ano, e a adesão do público demonstra um amadurecimento do Congresso. “A profundidade dos temas científicos dos trabalhos apresentados e as discussões fundamentadas comprovam que saímos de uma abordagem generalista para um debate mais específico sobre o Direito Internacional”. Por Vitor Cruz Mais informações no site: http://www.arraeseditores.com.br
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